Repórter Eric Faria critica atuação de técnico flamenguista: “isso é problema cognitivo”

Uma conversa de bastidores entre o repórter esportivo Eric Faria, Luís Roberto, Ricardinho e Roger Flores veio a público. O papo teria acontecido durante o intervalo do jogo do Flamengo contra o São Paulo, que aconteceu no domingo, 17, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Nas falas, Eric Faria detona o técnico flamenguista, Jorge Sampaoli, o chamando inclusive de ‘imbecil’.

A partida foi transmitida pela Globo e terminou em derrota para o Flamengo. Na conversa, o repórter esportivo reclama de o argentino não repetir escalações e colocar em campo jogadores que não costumam jogar juntos. Para o jogo contra o São Paulo, por exemplo, Sampaoli escalou Gabigol, Bruno Henrique e Pedro para o ataque, mas eles jogaram poucas vezes juntos ao longo do ano.

Quando tudo aconteceu, a partida já estava em 1 a 0 em favor do São Paulo. “Se vocês quiserem lembrar, as duas melhores atuações do Flamengo com esse imbecil, Botafogo e Grêmio. Amigos, o lateral-esquerdo foi para a seleção brasileira e desde que o Sampaoli chegou, não joga. O Ayrton Lucas, hoje, foi um corpo morto no jogo”, disse o repórter.

Segundo o repórter, o problema do treinador seria visualizar o jogo, uma vez que poderia ter utilizado a mesma escalação que jogou contra o Botafogo. “Ele tem problemas de ver o jogo, de entender o que tem na mão. É inacreditável isso, cara. Isso aí é problema cognitivo. Só pode ser, gente. Ele poderia fazer a mesma escalação que jogou bem há 15 dias. Ele não consegue repetir. Deve ser algum TOC dele. Ele não deve repetir meia, cueca, nada na vida”, afirma.

O narrador Luís Roberto, que conversava com o repórter, também opinou, dizendo que o treinador deveria ter sido demitido antes da final, já que o Flamengo foi derrotado pelo Athletico-PR em partida válida pelo Brasileirão, na quarta-feira, 13.

Repercussão

Nas redes sociais, o comentarista da ESPN, Eugênio Leal, assim como outros, saiu em defesa de Eric Faria. Segundo ele, vazar áudios é uma sacanagem e que conversas internas devem ser respeitadas. “Vazar áudios que deveriam ser privados é uma enorme sacanagem. Por mais que estes da equipe da Globo não causem maiores efeitos na vida das pessoas envolvidas é sempre uma exposição que não se pretende ter. O que é público é público. Conversa interna é para ser respeitada”, defendeu.

O jornalista André Rocha, apesar de afirmar não ser amigo do repórter, também disse achar uma ‘sacanagem’ vazar áudio. “Quem me segue aqui há um tempo sabe que estou bem longe de ser amigo do Eric Faria. Mas vazar áudio de bastidores é sacanagem. Sempre e com qualquer um. Todo mundo tem time de coração e direito de extravasar no privado. Covardia com o repórter”, disse.

O jornalista Tiago Brandão também defendeu o repórter dizendo que nos bastidores Eric Faria “não tem obrigação de nada”. “Sobre toda essa polêmica do Eric Faria. Ele não fez nada de errado. Nada. Em off, não tem obrigação de nada. Estava conversando com os amigos de transmissão sobre o jogo. O errado ali é quem gravou e divulgou. Alguém, inclusive, muito mal intencionado”, opinou.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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