Republicanos decide não fazer federação partidária em 2022

Em Goiás o Republicanos trabalhará para eleição própria de senador, deputados federais e bancada forte de deputados estaduais

A Executiva Nacional do Republicanos divulgou nesta quinta-feira (10) que não fará federação partidária para as eleições de 2022 com nenhum partido. Segundo a legenda, o tema foi debatido pela bancada de deputados federais e pelos presidentes estaduais do partido e a maioria dos integrantes se manifestaram contrários à federação. O anúncio foi feito pelo presidente nacional do Republicanos e deputado federal por São Paulo, Marcos Pereira.

Em Goiás, a legenda é comandada pelo deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Campos. O Republicanos, partido do prefeito Rogério Cruz, não lançará nenhum candidato ao governo de Goiás, mas trabalhará para eleger um senador, ao menos um deputado federal e deputados estaduais. O nome mais ventilado pelo partido para uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é o da primeira-dama de Goiânia, Thelma Cruz.

Em nota, o presidente do Republicanos, fortalece o discurso da bancada forte nos estados “O partido está trabalhando de forma intensa para apresentar um excelente número de candidatos e candidatas com o objetivo claro de ampliar a força republicana no Senado, Câmara dos Deputados e assembleias estaduais”. A sigla, fundada em 2005, possui em Goiás um deputado federal, um deputado estadual, 83 vereadores e nove prefeitos.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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