Reserva de emergência: Especialistas ensinam como poupar dinheiro para imprevistos

reserva-de-emergencia3A-especialistas-ensinam-como-poupar-dinheiro-para-imprevistos

Reserva de emergência: especialistas dão dicas de como guardar dinheiro para gastos inesperados

Levantamento feito pelo Serasa apontou que gastos inesperados e falta de reserva de emergência são as maiores preocupações financeiras dos brasileiros para 2025.

O Amazonas tem 53,65% da população com alguma dívida em aberto, segundo um levantamento feito pelo Serasa. O estudo apontou que gastos inesperados e falta de reserva de emergência são as maiores preocupações financeiras dos brasileiros para 2025.

Ao DE, especialistas dão dicas de como conseguir guardar dinheiro e se reorganizar financeiramente para este ano. Assista ao vídeo acima.

A reserva de emergência é um valor guardado para cobrir despesas mensais em caso de imprevistos, como perda de emprego, problemas de saúde, dívidas inesperadas, reformas de última hora, carro quebrado ou celular pifado.

O educador financeiro André Torbey afirma que brasileiros não costumam fazer uma reserva por pensar que, caso fiquem desempregados, o seguro desemprego ou o fundo de garantia possam o deixar amparados, mas seria essencial ter a reserva para outros tipos de necessidades inesperadas.

> “Imagina que você sofreu um acidente, teve uma doença e não tem um plano de saúde. É importante pensar o que pode ser uma necessidade, por que você precisaria ter esse dinheiro guardado. A partir dessa urgência, desse entendimento, é que você se torna mais disciplinado para aos poucos começar a construir uma reserva e não precisar fazer um empréstimo e sucumbir a juros altos na hora de resolver esse problema”, contou Torbey.

A economista Bianca Mourão informou que o valor ideal para uma reserva de emergência é do total de seis meses a um ano de salário que uma pessoa ganha. Mas para quem pretende começar a guardar dinheiro, pequenos valores já são válidos.

> “É bom que se tenha esse dinheiro justamente para não ter que recorrer a empréstimos e você não ficar mais endividado. Você organiza a sua despesa mensal, reorganiza as dívidas e pode ir começando aos poucos. Não precisa ser um percentual em cima da sua receita. É um valor que ajuda a gente em uma emergência”, indicou Mourão.

De acordo com o último Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa, realizado em novembro de 2024, o país registrou 73,7 milhões de inadimplentes, que acumulam R$ 274 bilhões em dívidas. Cada consumidor negativado deve, em média, R$ 5.558,30.

No Amazonas, o mês de novembro registrou 1.568.647 inadimplentes, com uma dívida média de R$ 4.830,17, conforme o levantamento feito pela Serasa.

Em relação aos segmentos com maior percentual de dívidas no Amazonas, o varejo aparece como o principal, com 26,76%, seguido por cartões e bancos (25,09%), financeiras (17,50%) e utilities (água, luz, gás), com 11,37%.

O Mapa da Inadimplência da Serasa mostra ainda que, no Amazonas, a maior parte das dívidas está concentrada na população entre 26 e 40 anos (35,6%), seguida pelos que têm entre 41 e 60 anos (35,2%), acima dos 60 anos (15,4%) e os que têm até 25 anos (13,8%).

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp