Resgate da turista brasileira Juliana Marins em Monte Rinjani: corrida contra o tempo.

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O resgate da turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, em um penhasco no acesso ao cume do vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia, tem sido uma corrida contra o tempo. Juliana, que sofreu uma queda na noite de sexta-feira e ficou presa em um penhasco rochoso a uma distância de cerca de 500 metros da trilha, aguarda por socorro há 72 horas. As autoridades locais informaram ter localizado a brasileira com sucesso por um drone, que a monitorou e constatou que ela se deslocou 200 metros para baixo desde a primeira vez em que foi avistada após a queda.

Duas equipes de resgate foram mobilizadas para tentar alcançar Juliana, mas enfrentaram terrenos extremos, condições climáticas dinâmicas e neblina espessa que reduziu a visibilidade no local. As operações de resgate foram interrompidas por volta das 16h, visando a segurança dos alpinistas. A família de Juliana, em desespero, criou um perfil no Instagram para compartilhar informações sobre o resgate e apelar por ajuda, destacando a situação precária em que a publicitária se encontra sem água, comida e agasalhos há três dias.

Enquanto o pai de Juliana busca chegar à Indonésia para acompanhar o resgate, diversos obstáculos surgem em seu caminho, como o fechamento do espaço aéreo em Doha devido aos ataques do Irã contra bases americanas no país. A família e amigos de Juliana unem esforços para tentar garantir o resgate da jovem, cuja situação se torna mais crítica a cada hora que passa. O governador da província de Sonda Ocidental orientou a aceleração do resgate, considerando o “Tempo Dourado” de 72 horas para resgates na natureza.

O acesso ao local onde Juliana se encontra tem sido o maior desafio para a equipe de resgate, devido à geografia do Monte Rinjani e às condições meteorológicas que dificultam o uso de helicópteros. Outro impasse se deu com o guia que acompanhava Juliana, que negou tê-la abandonado antes do acidente. O guia afirmou ter prestado depoimento à polícia e ter acionado a empresa onde trabalha para informar sobre a queda da turista e solicitar o resgate imediato.

A situação de Juliana Marins é um alerta sobre os riscos de aventuras em montanhas e a importância de medidas de segurança e preparação adequadas. Enquanto o desfecho dessa história ainda é incerto, a esperança e a união da família e amigos de Juliana se mantêm firmes na busca por um desfecho feliz. Todos torcem para que a jovem seja resgatada com vida e possa retornar ao convívio de seus entes queridos em segurança. A solidariedade e a mobilização em torno do resgate de Juliana demonstram a importância da empatia e do apoio mútuo em momentos de adversidade.

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