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A ação policial foi crucial para resgatar os dezessete paraguaios que estavam sendo explorados na fábrica clandestina de cigarros em Duque de Caxias. Segundo informações da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), as vítimas estavam em condições degradantes, vivendo em situação análoga à escravidão. Após o resgate, eles foram encaminhados para acolhimento no Ministério Público do Trabalho e na Embaixada-Geral do Paraguai no Brasil, onde receberão o suporte necessário.
Além do resgate das vítimas, a operação também resultou na apreensão de maquinários e insumos utilizados na produção ilegal de cigarros, bem como em caixas prontas para serem comercializadas. O prejuízo estimado aos criminosos ultrapassa os R$ 10 milhões, mostrando a magnitude do esquema descoberto pelas autoridades. A ação conjunta entre a Core, a Receita Federal e o 5º Batalhão de Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo foi fundamental para desmantelar essa organização criminosa.
A participação da Receita Federal foi essencial para a continuidade das investigações, uma vez que todo o material apreendido será utilizado para destruição e armazenamento adequado. A cooperação entre as diferentes instituições demonstra a importância do trabalho em conjunto no combate ao crime organizado e na proteção dos direitos humanos. A sociedade precisa estar atenta a essas situações e denunciar qualquer atividade suspeita que possa estar envolvida em exploração de mão de obra.
A violação dos direitos humanos e a exploração de trabalhadores não podem ser toleradas em uma sociedade justa e democrática. A descoberta dessa fábrica clandestina de cigarros em Duque de Caxias é um alerta para a necessidade de fiscalização e combate efetivo às práticas criminosas que desrespeitam a dignidade humana. É fundamental que as autoridades estejam atentas a essas situações e atuem de forma enérgica para proteger os mais vulneráveis e punir os responsáveis por esses atos de violência e exploração.