Resgates de animais peçonhentos em Goiás têm maior média desde 2019

Resgates de animais peçonhentos em Goiás tem maior média desde 2019

O número de resgates de animais peçonhentos em Goiás neste ano é, proporcionalmente, o maior desde 2019. De acordo com estatísticas do Corpo de Bombeiros, foram 270 ocorrências até o último dia 24 de março, chegando a uma média de 3,25 casos por dia no estado. Em 2019, a média foi de 3,83 casos por dia.

Resgates de animais peçonhentos em Goiás

Segundo a Biblioteca Virtual da Saúde, do Ministério da Saúde, animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e que o injetam com facilidade por meio de dentes ocos, ferrões ou aguilhões. Os exemplos são serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, marimbondos e arraias.

Em conversa com o Diário do Estado (DE), que solicitou os dados a respeito de tais resgates em Goiás, a assessoria do Corpo de Bombeiros informou que a maioria envolve cobras. Em 83 dias de análise, foram 270 casos no estado, 3,25 por dia. Nos anos de 2022 e 2021, foram 875 casos (2,39 por dia), em 2020 foram 753 (2,05 por dia) e em 2019, foram 1.399 (3,83 por dia).

Nesta quarta-feira, 29, os bombeiros resgataram uma cobra cascavel de aproximadamente 70 centímetros em uma residência no Bairro Parque Napolis A, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal.

Com o uso de um pinção para capturar o réptil e um recipiente de transporte de animais, a guarnição conseguiu resgatar a cobra sem causar ferimentos a ela. Posteriormente, o animal foi solto em uma área de cerrado nativo. Portanto, trata-se de mais um caso de resgate de animais peçonhentos neste ano em Goiás que ainda não foi contabilizado.

Confira o vídeo do resgate da cobra em Cidade Ocidental:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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