“Responsabilidade com crescimento do Estado”, diz Caiado

Governador Ronaldo Caiado

O governador Ronaldo Caiado destacou, na quinta-feira, 16, a classe empresarial goiana como parceira do Estado para superação de dificuldades e viabilização de projetos de desenvolvimento social e econômico. “A função de um governador não é disputar, mas pavimentar o melhor caminho para que Goiás se desenvolva”, pontuou. A declaração ocorreu durante solenidade de posse da diretoria da Associação Comercial, Industrial e Serviços do Estado de Goiás (Acieg).

O empresário Rubens Fileti foi reconduzido à presidência da entidade após vencer, com chapa única, a eleição realizada em dezembro do ano passado. Em evento de posse no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), Caiado afirmou que a Acieg tem atuação relevante há muitos anos e se destaca por sua “responsabilidade com o crescimento do Estado e com a geração de empregos”. O governador lembrou que, sob a gestão de Fileti, a Acieg contribuiu com ações importantes em situações adversas, como durante a pandemia de Covid-19. Também mencionou as próximas pautas que devem nortear a relação entre Estado e entidade, como “reforma tributária, segurança pública, políticas sociais e educação”.

O governador ainda classificou Fileti como habilidoso, articulado e trabalhador. “Tem sido um presidente que a todo momento que o Estado precisa, é parceiro. E sabe que o governador também é parceiro nas suas reivindicações para que possamos, juntos, fazer de Goiás uma referência, como está sendo”, pontuou ao desejar sucesso ao presidente da Acieg nessa nova gestão.

Fileti endossou a fala de Caiado, ressaltando a importância de se fortalecer essa interlocução que já é tão sólida junto ao governo. “A Acieg age em todas as esferas, apoiando o que for preciso para que deixe a sociedade, as ações sociais e também o setor produtivo mais leves no dia a dia”, sublinhou. O presidente ressaltou que o principal papel da Acieg “é a defesa incondicional dos empresários: comércio, indústria e serviços.”

Sobre sua recondução à frente da Acieg, Fileti avalia que ela respalda as ações do primeiro mandato e gera ainda mais responsabilidade para os próximos três anos. Sobre os planos para o futuro, comentou a intenção de trabalhar em sete eixos, por meio dos conselhos temáticos da entidade. “E atuar, também, em cima da micro e pequena empresa, que está precisando de apoio. É fazer efetivamente com que tudo aquilo que eles tenham dificuldades, a Acieg seja facilitadora”, projetou. Na ocasião, houve o lançamento de um projeto junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), intitulado “Transformando Sonhos em Negócios”.

O novo mandato de Fileti vai até 2026. Além dele, outros 122 nomes foram eleitos para dirigir a Acieg, sendo 10 vice-presidentes, três diretores secretários, três diretores tesoureiros, três conselheiros fiscais titulares e três suplentes, 50 diretores e 50 conselheiros consultivos. A cerimônia de posse foi prestigiada por lideranças políticas e também do segmento empresarial.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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