Responsáveis pelo assassinato de um idoso de 81 anos a pauladas são presos

A equipe da delegacia de Goiatuba, Goiás, prendeu, na última quinta-feira (23), os suspeitos de mandante e executor da morte de um idoso de 81 anos a pauladas. Segundo Rodrigo Carniel, agente de polícia, os suspeitos estavam sendo investigados e um deles confessou o crime no ato da apresentação das provas. Nas investigações, descobriu-se que a vítima tinha entrado com uma ação de cobrança contra o mandante e ganhou uma ação de aproximadamente R$100 mil, que teria sido o motivo da encomenda do crime.

Os investigadores foram informados de que Francisco Bruno da Cruz, conhecido como “Sô Chico”, foi visto pela última vez no dia 08 de dezembro do ano passado dirigindo seu veículo. Veículo este, que foi localizado pelos policiais civis em Bom Jesus, cidade cerca 50 quilômetros de Goiatuba.

O suposto autor do crime, Pedro Medeiro Da Costa, foi reconhecido pelo comprador do carro. “Juntamos com outras evidências de que ele tinha se encontrado com a vítima nessa data e apresentamos esses elementos pra ele, que confessou e informou que Valdeci Rodrigues Bezerra era o mandante do crime, que tinha uma pendência jurídica com a vítima”, afirmou Rodrigo.

O acusado confessou ainda que deixou o corpo da vítima em um matagal. A equipe da distrital foi até o local indicado e localizou uma ossada humana. Questionado a respeito do motivo do crime, Pedro afirmou que recebeu uma proposta de Valdeci para que matasse a vítima em meados de dezembro, aceitou a proposta e executou a vítima com golpes na cabeça usando um pedaço de pau.

Ainda segundo polícia, na residência de Valdeci, foram localizadas três armas de fogo, fato que levou à sua prisão em flagrante por posse ilegal das ferramentas. A vítima mudou-se para Goiás há vários anos, onde vivia sozinho, sem parentes, o que dificultou na coleta de informações. Os suspeitos foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado, com pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão. Valdeci foi indiciado ainda por porte de arma de fogo de calibre permitido, com pena de 1 a 3 anos.

 

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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