Responsável por divulgar fotos de Marília é denunciado pelo MP

F Relatório de acidente aéreo que matou Marília Mendonça será divulgado nesta segunda, 15

O acusado de divulgar fotos dos corpos da cantora Marilia Mendonça e do cantor Gabriel Diniz, mortos em acidentes de avião, foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), nesta quarta-feira, 26. A denúncia contra André Felipe de Souza Alves Pereira foi ajuizada pelo Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber), após ele ter cometido tais crimes através das redes sociais.

Além da publicação das fotos do cadáver de Marília e Diniz, André Felipe também é acusado de nazismo, racismo e xenofobia por ter veiculado símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos com utilização da cruz suástica nas redes sociais dele, entre junho de 2022 a abril de 2023.

André também está sendo acusado pela MP por ter induzido e incitado discriminação e preconceito de raça e etnia contra nordestinos, por chamar pessoas da região de escória e os colocarem como problemas do país, além de ter defendido que eles fossem colocados em campos de contração.

O acusado também fez uso de documentos falsos e atentou contra a segurança de funcionamento das atividades escolares. Ele divulgou na internet publicações exaltando e incentivando novos ataques em ambientes escolares no dia 20 de abril, data que completava 24 anos do “Massacre de Columbine”, o chocante massacre que ocorreu em Jefferson County, no Colorado, Estados Unidos.

Através de um perfil do Twitter, o jovem fez postagens de cunho violento, com armas e incentivando mortes. A partir disso, o MP acredita que o acusado tinha intenção de disseminar e ampliar o pânico já instaurado pelos recentes ataques em escolas no Brasil. Sendo assim, foi denunciado por incitação ao crime e concurso material de crimes.

O MP pediu a retirada do ar do perfil e dos links associados às publicações de Pereira. As penas somadas podem chegar de 10 a 31 anos de prisão.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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