Restabelecimento das sanções da ONU contra o Irã

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As sanções da ONU contra o Irã foram restabelecidas na noite deste sábado (27), após o mecanismo ativado por Reino Unido, França e Alemanha ter expirado no final de agosto. Os países repreendem Teerã por não cumprir os compromissos referentes ao seu programa nuclear. A autorização do Conselho de Segurança da ONU permitiu que as sanctions, incluindo embargo de armas e medidas econômicas, entrassem automaticamente em vigor às 20h em Nova York (21h em Brasília), dez anos após serem suspensas. Na votação de sexta-feira, a proposta de prorrogação do acordo nuclear iraniano de 2015 feita pela China e Rússia não obteve apoio majoritário, o que levou ao restabelecimento das sanções. França, Alemanha e Reino Unido acusam Teerã de violar o acordo de 2015, que tinha o objetivo de evitar a produção de armas nucleares. O Irã nega as acusações e alega que a implementação das sanções é ilegal e politicamente insensata. Mesmo frente à imposição das sanções, o Irã se diz preparado para enfrentar qualquer cenário, ajustando suas políticas conforme necessário. O anúncio da ativação de uma terceira instalação de enriquecimento nuclear e a posterior censura da ONU por descumprimento de acordos de não proliferação foram eventos que desencadearam a reintrodução das medidas punitivas. Os esforços para restaurar as sanções surgiram após a primeira censura da ONU ao Irã por não cumprir o Tratado de Não Proliferação Nuclear. Este tratado obriga o país a declarar suas atividades nucleares e permitir inspeções da ONU para verificar objetivos pacíficos.

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