Restauração da GO-040, entre Goiatuba e Bom Jesus, está na fase final

Restauração da GO-040, entre Goiatuba e Bom Jesus, tem 90% das obras executadas (Foto: Goinfra)

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), está com mais de 90% das obras de restauração da GO-040 executadas. Trata-se de trecho de 43 quilômetros entre Goiatuba e Bom Jesus de Goiás, ambas na região Sul, que recebe investimento de R$ 92 milhões do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) para facilitar o escoamento de produções agroindustriais.

Equipes da Goinfra realizaram o Tratamento Superficial Duplo (TSD) e a aplicação do microrrevestimento asfáltico no local. Atualmente, técnicos fazem a implantação dos elementos de drenagem superficial (EDS), como sarjetas e meios-fios, além da sinalização horizontal e vertical.

GO-040

Segundo o presidente da Goinfra, Santos Filho, motoristas que passam pela região sentem os benefícios do empreendimento, que já está em uso.

“Estamos com 90% do projeto executado, com previsão de entrega para o fim do mês de julho. É uma intervenção que promove mais segurança a todos os usuários e representa um avanço logístico para o escoamento de produções agroindustriais entre o Sul e as várias regiões do Estado”, sublinha.

O trabalho é resultado de um esforço conjunto da Goinfra com várias pastas da administração estadual e entidades parceiras, que formam o Conselho Gestor do Fundeinfra.

“Trata-se de um trabalho desempenhado por várias mãos para materializar o projeto de desenvolvimento econômico do estado por meio da implantação de corredores logísticos indispensáveis à qualidade de vida das pessoas e à economia dos municípios goianos”, conclui Santos Filho.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos