Restaurante da UFG para por protestos; alunos criticam serviço de empresa

Protesto RU UFG

O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Câmpus Samambaia, em Goiânia, suspendeu as atividades após protestos. Segundo os responsáveis pelo estabelecimento, os alunos fizeram manifestações violentas, utilizando armas brancas. De acordo com os estudantes, essas alegações são falsas. A Polícia Militar (PM) chegou a ser acionada no local.

Conflito no RU da UFG

Em comunicado da Vogue Alimentação, responsável por administrar o RU da UFG, “uma minoria abusou do seu poder de reunião com utilização de armas brancas e ameaças”. Por conta disso, a empresa suspendeu as suas atividades por tempo indeterminado, a fim de garantir a segurança dos funcionários.

Os protestos aconteceram durante o horário do almoço nesta segunda-feira, 4. O Diário do Estado entrou em contato com alguns estudantes que estiveram presentes no local. De acordo com Pedro Henrique, de 23 anos, ele não viu se os manifestantes usaram ou não armas brancas, mas afirma que houve forma abusiva no tom.

Ele contou que chegou ao local por volta de 12h, no qual alguns estudantes informavam que o almoço seria de graça no Restaurante Executivo (RE). Os manifestantes estavam tomando o RE para que outros alunos consumissem de forma gratuita, alegando falta de qualidade, organização, higiene e preços abusivos.

“Até então, o RU estava em funcionamento normal. Foi aí que os manifestantes também decidiram lacrar a catraca de acesso do RU, impondo que todos passassem sem pagar, e foi o que foi feito. Lá dentro, os manifestantes estavam de maneira rude e de certa forma violenta, impondo ordens aos colaboradores”, descreve.

Um outro estudante, de 22 anos, que não quis se identificar, apresentou uma versão diferente, rechaçando qualquer tipo de violência.

“A empresa vem divulgando falsas notícias. É mentira que os estudantes estavam com armas brancas e ameaçaram funcionários. Isso é mentira, tanto que a empresa até agora não abriu B.O. nem nada do tipo, pois estão querendo criar uma narrativa de que houve intimidação por parte dos estudantes”, relatou.

Os protestos continuam

Não é a primeira vez que estudantes da UFG protestam contra a atual administração do RU. Nas redes sociais, uma estudante afirmou que a Coordenação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) não tem nenhuma relação com os fatos. Isso porque o DCE está em processo eleitoral e, portanto, sem gestão no momento.

De acordo com a estudante, as “armas brancas” seriam talheres que os alunos utilizaram para bater em panelas. Ainda segundo ela, os protestos só aconteceram porque a empresa cortou o subsídio e diversos alunos ficaram sem ter como pagar pelos alimentos.

Além disso, alguns estudantes relatam que a qualidade do serviço está abaixo do padrão, com alimentos azedos e longas filas.

Nas redes sociais, a Reitoria da UFG se manifestou. “A UFG está prestando todo o apoio para que estudantes de baixa renda que dependem dos serviços do restaurante tenham a sua alimentação garantida”, diz o posicionamento. Posteriormente, a entidade publicou orientações para os estudantes do Câmpus Samambaia.

Por conta da suspensão das atividades no RU, membros de movimentos estudantis fizeram uma vaquinha e organizaram um jantar na noite de segunda, 4, além de café da manhã nesta terça-feira, 5.

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Policial disfarçado de Papai Noel prende criminoso procurado há mais de 10 anos

Um policial civil chamou a atenção ao se fantasiar de Papai Noel para prender um criminoso procurado há mais de 10 anos. A ação fez parte de uma operação inovadora e bem-sucedida das polícias civis dos estados do Amapá e do Amazonas, na noite desta segunda-feira, 23.

Ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Santana, no Amapá, liderada pelo delegado Leonardo Alves, e tinha como alvo Raimundo Santos, 40 anos, que vivia em Manaus sob a identidade falsa de Pablo Santos.

Procurado por crimes de furto e roubo e com uma extensa ficha criminal, incluindo investigações por homicídio, o suspeito foi localizado no bairro João Paulo 2º com o apoio da equipe do 1º Distrito Integrado de Polícia de Manaus, coordenada pelo delegado Cícero. Para não levantar suspeitas, um policial se disfarçou de Papai Noel, o que permitiu a prisão do fugitivo sem alertá-lo.

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