Restaurantes Universitários da UFPR interrompem atendimento em Curitiba
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) informou que a Cozinha Gourmet, empresa responsável pelos RUs, tomou a decisão unilateral de interromper o fornecimento de refeições. De tenta contato com a terceirizada.
Os quatro Restaurantes Universitários (RUs) que a UFPR possui em Curitiba interromperam o atendimento nesta segunda-feira (14).
Em nota, a UFPR disse que foi informada no domingo (13) pela Cozinha Gourmet, empresa terceirizada responsável pelas unidades, sobre a decisão unilateral de interromper o fornecimento de refeições. Ainda de acordo com a universidade, a empresa não cumpriu os prazos estabelecidos em contrato.
“A universidade considera a decisão da empresa intransigente e infundada, uma vez que impacta, no período de férias, até dois mil estudantes e servidores”, diz a UFPR.
De tenta contato com a Cozinha Gourmet.
Na nota, a UFPR cita que adotou uma série de medidas imediatas para tentar mitigar os impactos do interrompimento do abastecimento.
Entre elas, está a contratação emergencial de outra empresa para alimentar, exclusivamente, estudantes em vulnerabilidade socioeconômica a partir desta terça-feira (15), e a articulação com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), para que estudantes da UFPR possam usar os RUs da outra universidade temporariamente.
Também em nota, a UTFPR confirmou que está estudando a possibilidade de atender emergencialmente alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica e bolsistas da UFPR, e ressaltou que já possui um convênio para atender os estudantes do campus Rebouças da UFPR, que não tem restaurante universitário em sua sede.
A UFPR afirma que notificou, formalmente, a empresa Cozinha Gourmet, exigindo a manutenção integral dos serviços por no mínimo 90 dias. De acordo com a universidade, o prazo foi estipulado pensando em garantir tempo hábil na troca de fornecedor, sem que o serviço essencial seja interrompido. A instituição de ensino afirma que também está conversando com os trabalhadores terceirizados “que, assim como a comunidade acadêmica, foram surpreendidos com o encerramento das atividades”.