É um equívoco querer reduzir a indisposição da senadora Lúcia Vânia (PSB) e do secretário Vilmar Rocha (Secima), que é também o presidente estadual do PSD, a meras brigas por espaço na composição da futura chapa majoritária da base aliada nesse momento.
Com mais de 30 anos de militância partidária e mandatos conquistados nas urnas, Lúcia Vânia e Vilmar Rocha não demonstram nenhum interesse em participar de chapa em que eventualmente o atual vice-governador do Estado, José Eliton Júnior, venha ser o candidato a governador. Muito pelo contrário.
O que se percebe nas manifestações de ambos sobre acerca desse assunto é uma grande preocupação com o que consideram “inexperiência política” do pré-candidato. Daí não sentirem firmeza na sua capacidade de liderar.
Por maior que seja o esforço do pré-candidato na busca de apoio dos partidos da base, o fato de ele ainda não ter sido eleito para outros cargos, constitui em obstáculos na obtenção de êxito para a consolidação do seu projeto.
Parodiando um velho ditado popular, a situação é a seguinte: “Em se tratando de candidatura sem experiência e sem votos, todos brigam e todos têm razão…”