Os índices futuros de Wall Street estão enfrentando quedas significativas devido à retaliação da China contra as tarifas impostas pelos EUA. O Ministério das Finanças da China anunciou que planeja impor tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos dos EUA a partir de 10 de abril, como uma resposta direta às taxas implementadas por Trump. Como resultado, os futuros dos principais índices de Wall Street apontam para mais perdas na última sessão da semana, após um dia turbulento que resultou em uma queda de US $ 2,4 trilhões em ações.
Na quinta-feira (3), o S&P 500 registrou uma queda de 4,8%, a maior desde junho de 2020, depois que o presidente Trump anunciou uma tarifa de 10% sobre a maioria das importações para os EUA e taxas mais altas sobre dezenas de outros países. Isso gerou incertezas e preocupações em relação às perspectivas de uma desaceleração econômica global e a possibilidade de aumentos de preços em diversos setores da maior economia do mundo.
Com as ações de bancos despencando ainda mais nesta sexta-feira, os investidores estão prevendo mais cortes nas taxas de juros dos bancos centrais e um impacto negativo das tarifas sobre o crescimento econômico. Empresas como Bank of America, JPMorgan Chase e Citigroup já apresentam recuos de cerca de 2% nas negociações pré-mercado, refletindo a pressão global sobre o setor.
O Nasdaq também sofreu uma queda de aproximadamente 6% na quinta-feira, sua maior desde março de 2020. Isso indica a extensão dos impactos das decisões tarifárias de Trump nos mercados internacionais, com as bolsas asiáticas fechando em baixa e as da Europa enfrentando perdas adicionais. Os estrategistas do UBS Global Research alertam que se a incerteza persistir, os riscos de queda do S&P 500 são reais, podendo chegar a 5.000 pontos.
Diante desse cenário de tensões comerciais entre China e EUA, os mercados globais estão reagindo de maneira negativa, levando os futuros do S&P 500 a caírem 2,43%, o contrato futuro do Nasdaq 100 a registrar uma queda de 2,63% e o futuro do Dow Jones a recuar 2,4%. É fundamental acompanhar de perto o desenrolar desses conflitos comerciais e seus impactos em diferentes setores da economia internacional.