Retomada duplicação da GO-070 entre trevo de Mossâmedes e cidade de Goiás

Em fase de conclusão do encabeçamento da ponte sobre o Rio Uru, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) retomou, nesta segunda-feira, dia 8, a duplicação da GO-070 no trecho entre o trevo de Mossâmedes até a cidade de Goiás, de 14 quilômetros de extensão. De acordo com o presidente da Agetop, Jayme Rincón, o investimento nesse trecho é de R$ 100 milhões e a obra deve ser finalizada em dezembro.

A retomada da duplicação da GO-070 faz parte do cronograma de obras previstas pelo Programa Goiás na Frente. No mês passado, o governador Marconi Perillo autorizou a obra de encabeçamento da ponte, que tem 40 metros de extensão. Com o encabeçamento da ponte já em fase final, foi possível retomar a duplicação do trecho do trevo de Mossâmedes a Goiás. A partir do reinício dos trabalhos, o Governo de Goiás entra na reta final das obras de duplicação da rodovia entre Goiânia e a Cidade de Goiás.

Segundo informação da Agetop, o encabeçamento da ponte deve ser concluído em até 30 dias. Em seguida, será instalada a sinalização horizontal e vertical, e liberado o tráfego. Os recursos para a conclusão da duplicação estão incluídos nos R$ 6 bilhões do Tesouro Estadual alocados para o Goiás na Frente. Apresentado à população em 30 de março, o programa vai aplicar R$ 9 bilhões em obras e benefícios em todo o Estado, dos quais R$ 3 bilhões serão aplicados pela iniciativa privada em obras de energia e saneamento.

“O programa Goiás na Frente demonstra o quanto foi importante termos feito os ajustes, os planos de austeridade, para retomarmos os investimentos e sermos o primeiro Estado brasileiro a começar a investir a partir desse ano”, afirmou o governador Marconi Perillo.

Fonte: Goiás Agora

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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