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Retorno às atividades reaquece mercado de cuidadores de pets em Goiás

Última atualização 17/05/2022 | 10:34

Um bichinho em casa muda a vida do ser humano. A companhia e afeto gerados pela presença deles fez o número de pets subir 30% nos lares brasileiros no ano passado, segundo pesquisa de uma comissão ligada ao Sindicato da Indústria Veterinária. Porém, o retorno às atividades presenciais e a retomada das viagens se tornou um problema para alguns adotantes.  Uma das soluções foi contratar profissionais especializados para cuidar do animal.

A profissão de pet sitter e dog walker ganhou espaço após o período mais crítico da pandemia. Atuando na área há dez anos, Tatiana Eduarda Batista tem muitas histórias na bagagem. Ela diz que a forma como as pessoas enxergam o animal mudou bastante nesse período porque passaram a considerá-lo membros da família. Justamente por isso, os cuidados não se restringem a cães e gatos, mas se estendem a peixes, hamsters e até plantas.

“Quem me contrata não consegue oferecer a atenção demandada pelo pet seja o cuidado com o ambiente ou com o bichinho. Muitos animais não conseguem fazer as necessidades na residência e o tutor não está presente para levar até a rua ou precisam descarregar a energia caminhando. Aí entra o pet sitter, que pode desempenhar a função de dog walker”, diz ressaltando a diferença entre ambas no fato de uma levar o pet para passear enquanto a outra se limita ao zelo com o animal.

Um pacote para uma semana com o animal com ambas as atuações custa de R$35 a R$40 por dia, mas os planos variam conforme a necessidade do cliente e podem ter de uma a uma hora e meia de duração. O valor inclui a limpeza do ambiente onde o pet fica, oferecimento de refeições e água, passeio e brincadeiras. O serviço, comum nos Estados Unidos, enfrenta uma barreira em solo brasileiro: a segurança. 

Para assistir o animal enquanto o tutor está em viagem ou trabalhando, o profissional precisa entrar na casa ou apartamento, ou seja, é necessário confiar na índole do especialista. O veterinário Cesmar Sotkeviciene orienta os tutores a se atentarem ao comportamento do profissional em si e dele com o animal antes de realizar a contratação. 

“A primeira coisa  é saber se o profissional é de confiança e procurar indicações de quem tem ou já teve cães com o pet sitter. Considerar também a formação e o conhecimento dele sobre manejo, cuidados, conhecimentos sobre raças e suas particularidades, e é claro, se o animal teve empatia com a pessoa que vai cuidar dele”, afirma.