Retorno de Padilha à Casa Civil é adiado para o dia 13

O retorno do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao trabalho, que estava previsto para hoje (6), foi adiado para o próximo dia 13. De acordo com a assessoria, há a expectativa de que ele tenha alta hoje (6) ou amanhã. O ministro dará continuidade ao processo de recuperação em sua casa, em Porto Alegre.

De atestado médico desde o dia 20, Padilha foi submetido a procedimento cirúrgico no dia 27 de fevereiro, no Hospital Moinhos de Vento, na capital gaúcha, para corrigir um problema de obstrução urinária, provocada por uma hiperplasia prostática benigna.

Segundo assessores, o quadro de saúde de Padilha é estável e ele se recupera bem do procedimento. No entanto, em função da idade – 71 anos – seu médico achou por bem adiar para o dia 13 o retorno ao trabalho. Em setembro, o ministro foi internado por problemas de pressão arterial.

Fonte: Agência Brasil

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Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo são absolvidos pelo STF

Os ministros da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) absolveram nesta terça-feira (19), a Senadora Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e uma de suas principais lideranças. Ela foi acusada de corrupção passiva por ter participado de esquema de corrupção e lavagem de dinheiro desviado da Petrobras. O ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Hoffmann e o empresário Ernesto Kugler também foram considerados inocentes das acusações da Lava Jato.⠀

Os magistrados do STF entenderam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não conseguiu comprovar as acusações feitas no processo. Eles criticaram como a denúncia foi estruturada, visto que, foi elaborada levando em consideração e tendo como base apenas as delações premiadas de pessoas com interesses pessoais e que não apresentaram provas para corroborar seus depoimentos.

Segundo a denúncia protocolada, o casal após pedir propina, recebeu o valor de R$ 1 milhão pago parcelado e em espécie. Os valores das parcelas teriam sido desviados da Petrobras para financiar a campanha da petista ao Senado em 2010.

De acordo com a denúncia, Kugler foi o responsável por operacionalizar a entrega, acertada entre Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e Alberto Youssef, doleiro.⠀

Para o magistrado Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, a PGR não conseguiu comprovar que Gleisi recebeu dinheiro em troca de contrapartida e, portanto, ela não poderia ser condenada por corrupção passiva e consequente lavagem de dinheiro. Porém, o ministro entendeu que os investigadores conseguiram comprovar ao menos uma entrega de dinheiro.

Com isso, Fachin desclassificou a acusação Gleisi pelo crime de corrupção passiva indicado pela PGR, mas atribuiu responsabilidade por caixa dois à Senadora. O voto do relator foi seguido pelo ministro Celso de Mello.

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