Reunião da comissão da reforma política é encerrada por falta de quórum

A reunião da comissão que discute a reforma política na Câmara foi encerrada nesta quinta-feira, 10, sem concluir a análise do texto. A votação será retomada na próxima terça-feira, 15.

O presidente do colegiado, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), tentou concluir a votação com um plenário esvaziado mesmo sob as críticas da oposição de que não havia quórum suficiente para debater a questão. Ao longo do dia, muitos parlamentares começaram a deixar o colegiado para retornarem às suas cidades.

Houve tumulto e bate-boca quando o peemedebista aprovou um dos destaques para retirar o sistema distrital misto do texto com base em uma votação simbólica. Deputados pediram para que a votação fosse nominal. Diante da negativa do presidente da comissão, os oposicionistas protestaram e acusaram a decisão como “golpe”.

Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), Lúcio Vieira Lima “estava manchando a reputação” ao tentar atropelar a discussão. “O senhor vai levar essa marca para o túmulo”, disse.

Na próxima semana, a discussão terá que ser retomada. Ainda restam dois destaques ao texto para serem apreciados.

Os deputados têm pressa para votar a reforma. Para que as mudanças nas regras passem a valer para as eleições de 2018, o texto tem que ser aprovado tanto no plenário da Câmara quanto do Senado até o final de setembro.

Propostas

Pela proposta aprovada até agora, fica instituída a criação de um fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiar campanhas e a adoção do chamado distritão para as eleições de 2018 e 2020. A partir de 2022, o sistema será o distrital misto.

Os deputados também mantiveram a proposta do relatório apresentado pelo deputado Vicente Cândido de estabelecer um mandato de dez anos para os ministros das cortes superiores, como o Supremo Tribunal Federal. Atualmente, os ministros podem permanecer na Corte até completarem 75 anos.


As informações são do Estadão

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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