Réveillon do Largo em Manaus: 2ª edição com programação gratuita para 30 mil pessoas

Réveillon do Largo: 2ª edição espera público de 30 mil pessoas com 12 horas de programação gratuita

O evento contará com feira gastronômica, segurança reforçada e acessibilidade para pessoas com deficiência, segundo o governo estadual.

Árvore de Natal do Largo de São Sebastião, em Manaus, é acesa para abertura da temporada natalina. — Foto: Divulgação/Secom

A segunda edição do Réveillon do Largo, no centro histórico de Manaus, acontecerá no dia 31 de dezembro, com 12 horas de programação gratuita. Segundo o governo estadual, a expectativa é que cerca de 30 mil pessoas participem do evento, que promete uma celebração segura e inclusiva, com atrações para todos os públicos, no coração da cidade.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL:

– Início às 17h: Shows para o público infantil com apresentações de dança, teatro e música, no palco alternativo próximo à árvore de Natal.
– A partir das 20h: Bandas e artistas locais se apresentam no palco principal, com estilos como brega, forró, samba, pagode e boi-bumbá.
– Intervenções artísticas e DJs: Atrações diversificadas ao longo do evento.
– Telões espalhados: Para exibição dos shows e da tradicional queima de fogos.

ESPAÇOS E SERVIÇOS:

– Feira de Economia Criativa: Na rua Costa Azevedo, com estandes e opções de produtos locais.
– Espaço gastronômico: 16 estandes com diversas opções de comida e bebida, além dos bares próximos ao Teatro Amazonas.

SEGURANÇA E ACESSO:

– Entradas: Nove pontos de acesso ao Largo de São Sebastião, com cinco baias para revista.
– Forças de Segurança: Acompanhamento integrado das autoridades para garantir a tranquilidade do público.

ACESSIBILIDADE:

– Espaço para Pessoas com Deficiência (PCDs): Montado perto do palco principal para conforto e segurança.
– Apoio da Sejusc: Orientações sobre permanência de crianças até 12 anos (até 22h) e apoio em casos de violação de direitos humanos.

Largo de São Sebastião recebe decoração de natal.

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Amazonas: Região Norte registra queda no índice de leitura, aponta pesquisa. Como reverter essa tendência preocupante?

O Amazonas, na Região Norte, registrou o pior índice de leitura, com apenas 40% dos entrevistados afirmando ter lido algum livro nos três meses anteriores à 6ª edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada recentemente. Esse dado preocupa, pois indica uma queda significativa no hábito da leitura na região. A pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) em parceria com a Fundação Itaú e apoio de diversas entidades do setor editorial, revelou que a proporção de leitores na Região Norte caiu de 63% em 2019 para 48% em 2024, uma redução de 15 pontos percentuais em apenas cinco anos.

O levantamento abrangeu 5.504 brasileiros em 208 municípios, incluindo tanto livros impressos quanto digitais, sem restrição a gêneros, e contemplando também livros didáticos, bíblias e religiosos. Além disso, foi constatado que a média de livros lidos nos últimos três meses pela população da Região Norte é de apenas 1,77, sendo o Amazonas o estado com o pior desempenho nesse quesito. Quando se trata da média de leitura por vontade própria de literatura, o índice também é baixo, atingindo 0,41.

No que diz respeito ao número de livros lidos por ano, houve uma queda significativa na Região Norte, passando de 5,30 livros/ano em 2019 para 3,38 em 2024. Essa redução é ainda mais alarmante se comparada aos números de 2007, que registravam 3,90 livros lidos por ano na região. Esses dados refletem um cenário preocupante de perda de interesse pela leitura e evidenciam a necessidade de incentivo e políticas públicas voltadas para a promoção do hábito de ler.

Diante desse panorama desafiador, é importante destacar a importância da leitura como ferramenta fundamental para o desenvolvimento intelectual, cultural e emocional das pessoas. Além disso, a leitura contribui para a formação de cidadãos mais críticos, criativos e informados, capazes de enfrentar os desafios da sociedade contemporânea. Portanto, é fundamental investir em ações que incentivem e promovam o acesso aos livros, garantindo que a população da Região Norte e de todo o país possa desfrutar dos inúmeros benefícios que a leitura proporciona.

É necessário que escolas, bibliotecas, famílias e órgãos governamentais atuem de maneira conjunta na promoção da leitura, disponibilizando espaços apropriados, acervos diversificados e programas de incentivo à leitura. Somente assim será possível reverter o quadro de queda no índice de leitores e fomentar o gosto pela leitura entre os brasileiros. A leitura é um direito fundamental de todos e deve ser estimulada e valorizada em todas as esferas da sociedade, garantindo um futuro mais promissor e culturalmente rico para as futuras gerações.

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