Réveillon no Pará: 14 pessoas presas por dirigirem embriagadas

Réveillon: 14 pessoas são presas em estradas do Pará por dirigirem sob efeito de álcool

Maioria dos casos foi registrada na PA-391, rodovia de acesso à Ilha de Mosqueiro. A Operação Lei Seca que acontece devido às festas de réveillon está em andamento com o uso do bafômetro nas estradas do estado.

O Departamento de Trânsito do Pará (Detran) prendeu 14 pessoas pelo crime de Alcoolemia, quando motoristas são flagrados dirigindo após o consumo de álcool com teor considerado crime de trânsito. A fiscalização do Detran começou na última sexta-feira (27) e também resultou na autuação de 13 condutores sob a influência de álcool e de outras 23 que se recusaram a fazer o teste do bafômetro. A maioria dos casos foi registrada na PA-391, estrada que dá acesso à Ilha de Mosqueiro.

O fluxo de saída de Belém pela BR-316 para os balneários, devido às festas de réveillon, aumentou na manhã desta segunda-feira (30). A intensidade de carros é maior, porém sem pontos de congestionamentos até o município de Marituba. A expectativa é que o movimento de carros aumente no período da tarde. O Detran estima que, pelo menos, 100 mil veículos deixem a capital paraense em direção ao interior. De acordo com o órgão, a condução de veículos após a ingestão de bebida alcoólica continua sendo uma das principais causas de acidentes graves nas rodovias.

Na PA-391, que dá acesso ao distrito de Mosqueiro, as ações ocorrem no posto do Detran e no pórtico de entrada do distrito. As ações se concentram no combate à alcoolemia e na verificação dos documentos do veículo e do condutor. O trabalho conta com o auxílio da Central de Controle de Operações Viárias – Sentinela. Os equipamentos de videomonitoramento detectam veículos trafegando com o licenciamento em atraso ou com qualquer outra irregularidade administrativa ou criminal. O coordenador do Detran explica que cerca de 300 agentes de fiscalização atuam nas rodovias estaduais atentos ao movimento de veículos que costuma ser intenso durante todo o período de festas de final de ano.

Ainda segundo ele, o objetivo é coibir infrações que possam comprometer a segurança viária de motoristas e pedestres. Salinópolis, Bragança, Cametá, Santa Bárbara do Pará, Vigia, Tucuruí e Abaetetuba são alguns municípios onde a fiscalização atua para evitar excessos no trânsito.

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Período de Defeso do Caranguejo-Uçá no Pará: Datas Importantes para 2025

Período defeso no Pará: confira as datas para 2025 do caranguejo-uçá

Período garante a reprodução do animal, muito consumido no estado e em outros locais do país.

1 de 1 Período de defeso garante a reprodução do animal, muito consumido no estado — Foto: Agência Pará

Período de defeso garante a reprodução do animal, muito consumido no estado — Foto: Agência Pará

Com duração de quatro meses, o calendário de 2025 dos períodos de defeso do caranguejo-uçá foi dividido em cinco períodos e organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), válido para diversos estados do Brasil, incluindo o Pará.

Este ano, os períodos estão divididos da seguinte forma:

* 1º: 30 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025
* 2º: 13 a 18 de janeiro
* 3º: 29 de janeiro a 3 de fevereiro
* 4º: 27 de fevereiro a 4 de março
* 5º: 29 de março a 3 de abril

Os defesos serão fiscalizados por agentes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para garantir a reprodução do animal, sem interferências na natureza.

Denúncias de irregularidades podem ser feitas às autoridades ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Semas, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e a Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa).

O QUE É O PERÍODO DE DEFESO?

O defeso é uma estratégia fundamental para proteger o período reprodutivo do caranguejo-uçá, espécie de grande importância cultural e econômica no Pará, principalmente para as populações ribeirinhas. É importante ainda para assegurar a renovação dos estoques o animal, facilitando o processo natural de reprodução dessa espécie.

Conhecido como período de andada, os crustáceos saem das tocas e andam pelo manguezal para acasalamento. Respeitar este período garante a sobrevivência da espécie e o equilíbrio do ecossistema local.

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