Revendedora é autuada por armazenar quase 4,5 mil litros de óleo lubrificante irregular

lubrificante

Uma revendedora de Goianira foi autuada por vender 4.424 litros de óleo lubrificante sem registro da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O produto sem registro pode comprometer o funcionamento do veículo porque não há garantia de redução do atrito no motor. O líquido, que foi apreendido, estava armazenado em caixas dentro do estabelecimento fiscalizado nesta segunda-feira, 22.

 

Fiscais da ANP recolheram amostras do produto apreendido para analisar o material em laboratório e realizar testes de qualidade. Os agentes foram até o local acompanhados por integrantes do Procon Goiás e da  Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). O proprietário da revendedora tem o prazo de 20 dias para apresentar defesa. 

 

As autoridades alertam para o uso correto do óleo lubrificante. O consumidor deve observar se o produto possui o registro na ANP, que aparece no rótulo da embalagem, e indica segurança e qualidade do produto. Em janeiro deste ano, uma operação semelhante apreendeu 70 mil litros de óleo lubrificante em Senador Canedo. Um coletor do líquido usado ou contaminado não autorizado foi interditado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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