Reviravolta? Trump entrega 234 páginas de depoimentos sobre fraudes em Michigan

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vinha prometendo, desde o dia posterior às eleições americanas (4 de novembro), que entraria com processos por fraude eleitoral. Ele não acredita que seu adversário, o democrata Joe Biden, tenha realmente o derrotado nas urnas.

Na noite desta terça-feira, 10, Trump surpreendeu mais uma vez criando expectativas no Twitter: prometeu que, às 21h no horário de Washington, as provas recolhidas de possíveis fraudes eleitorais seriam reveladas no canal Fox News. De fato, jornalistas do canal apresentaram 234 páginas de depoimentos juramentados, de pessoas que alegam ter visto fraudes no dia da votação, relativos ao condado de Wayne, no Michigan, onde Joe Biden virou sobre Trump.

Sob juramento, há relatos de cédulas contadas mais de uma vez, votos de falecidos e até cédulas sem registro de eleitor sendo contabilizadas. A Fox garante que os documentos apresentados são legítimos, mas que se relatos forem mentirosos, os falsos delatores devem responder na Justiça.

Agora, o estado da Geórgia, vencido por Biden, já anunciou que fará contagem manual dos votos, segundo informações da CNN americana. Entre as denúncias mais recorrentes, está a versão de que os observadores republicanos foram atrapalhados ou impedidos de acompanharem a contagem. Fique de olho por aqui em todos os desdobramentos das eleições americanas.

 

Imagem: Brendan Mcdermid/ Reuters

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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