Revisão de preços torna pedágios mais baratos em Goiás

A alteração se deu por diversos fatores, mas principalmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual apresentou redução de 2,76% nos preços

Os valores cobrados por praças de pedágios que passam por Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal ficarão mais baratos a partir desta quarta-feira (5). Diante da publicação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no Diário Oficial da União, ocorrido no último domingo (3), as rodovias contempladas são as BRs 060, 153 e 262. A nova tabela terá validade até setembro de 2019. O órgão destaca que a alteração se deu por diversos fatores, mas principalmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual apresentou redução de 2,76% nos preços. Segundo a Triunfo Concebra, que detém as praças no estado, a redução total nas cobranças foi de 6,74%.

Segundo a ANTT, na praça instalada na BR-060, em Alexânia, os valores para automóveis comuns passam de R$ 4,90 para R$ 4,60. Já em Goianápolis, o preço foi reduzido de  R$ 3,60 para R$ 3,30. Na BR-153, em Piracanjuba/Professor Jamil, o valor foi de R$ 5,90 para R$ 4,90. Em Itumbiara, de R$ 6,30 a tarifa foi para R$ 5,90. A liberação de motocicletas também ficou mais barata. Em Alexânia, o valor cai de R$ 2,45 para R$ 2,30; em Goianápolis, de R$ 1,80 para R$ 1,65; em Professor Jamil, o condutor irá pagar R$ 2,45, ao invés dos R$ 2,60 cobrados anteriormente.

A mudança também contempla os caminhoneiros. Veículos mais leves, de R$ 9,80, R$ 7,20, R$ 10,40 e R$ 12,60, passam a pagar  R$ 9,20, R$ 6,60, R$ 9,80 e R$ 11,80 nas respectivas praçasA revisão é feita anualmente pela ANTT, conforme descrito em contrato do poder público estabelecido com as concessionárias, e as alterações são aplicadas na data de aniversário das cobrança de pedágios. Veja tabela:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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