Revisão do Plano de Manejo de Fernando de Noronha: ICMBio realiza reuniões para conservação e sustentabilidade da ilha

O ICMBio está realizando uma série de reuniões com diversos setores para a segunda revisão do Plano de Manejo de Fernando de Noronha. Esse documento tem como principal objetivo estabelecer regras em unidades de conservação, fornecendo diretrizes para o uso sustentável dos recursos naturais e a conservação da biodiversidade. As reuniões para revisão do Plano de Manejo de Fernando de Noronha são essenciais para garantir a eficácia das normas estipuladas e para alinhar as políticas de conservação com as necessidades locais.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou a programação de encontros para revisão do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha. Os primeiros encontros estão agendados para 17 de janeiro, no Centro de Visitantes do órgão. O intuito dessas reuniões é envolver moradores, prestadores de serviços, representantes de órgãos públicos, pescadores e outros segmentos da comunidade local nas discussões sobre a conservação da ilha.

O plano de manejo é um instrumento fundamental para estabelecer diretrizes que garantam o equilíbrio entre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região. Por meio desse documento, são definidas normas claras para o uso dos recursos naturais e a promoção de atividades compatíveis com os objetivos de conservação da área protegida. A participação ativa da comunidade é essencial para o sucesso da revisão do plano e para a implementação de políticas efetivas de conservação.

Para conduzir a revisão do Plano de Manejo de Fernando de Noronha, o ICMBio adotará a metodologia utilizada pelo instituto desde 2017. Essa metodologia, disponível online, prevê a participação de diversos setores da comunidade local, garantindo uma visão abrangente e representativa nas decisões tomadas. Entre os segmentos consultados estão prestadores de serviços nas praias, meios de hospedagem, órgãos públicos, pescadores, bares, restaurantes e organizações não governamentais.

As reuniões terão uma programação específica para cada setor, abordando temas relevantes para a conservação de Fernando de Noronha. Da prestação de serviços nas praias ao turismo aquático, passando pelos serviços essenciais e o setor cultural, cada encontro terá como objetivo discutir as práticas atuais e propor soluções para uma gestão mais eficiente e sustentável da região. A participação ativa dos envolvidos é essencial para o sucesso desse processo de revisão do plano de manejo.

Além dos encontros programados, o ICMBio ainda está em processo de definição de datas e horários para reuniões com a Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha e pesquisadores. Essas reuniões complementares visam integrar diferentes órgãos e instituições nas discussões sobre a conservação de Fernando de Noronha, ampliando o alcance das ações e promovendo uma gestão mais integrada e eficaz. A participação ativa de todos os envolvidos é fundamental para garantir a preservação desse importante patrimônio natural do Brasil.

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Incêndio em barreira assusta moradores na Zona Norte do Recife no Natal: moradores tentam controlar fogo.

Um incêndio atingiu uma barreira na Zona Norte do Recife, deixando os moradores assustados na noite de Natal. Imagens enviadas à TV Globo mostram o fogo se espalhando bem próximo das casas, porém, ninguém ficou ferido durante o incidente.

O ocorrido se deu no bairro de Nova Descoberta, e as imagens compartilhadas mostram o fogo se propagando ao redor das residências, o que gerou pânico entre os moradores locais. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 2h15 da madrugada de quarta-feira e enviou uma viatura para combate ao incêndio.

Uma moradora, a aposentada Lúcia Ferraz, relatou ter visto as chamas se espalhando na barreira desde as 22h do dia anterior e que acionou os bombeiros diversas vezes, porém, a corporação demorou a chegar ao local. Ela descreveu o momento de desespero ao perceber o cheiro da fumaça e ver o fogo se alastrar pela encosta.

Segundo Lúcia, o fogo começou no mato, atingiu a lona de plástico que cobre a encosta e acabou se alastrando até o telhado e a parede de uma residência vazia. Vizinhos se uniram para tentar controlar o incêndio com água, enquanto a moradora temia pela segurança de seu filho diante da situação.

O G1 tentou contato com o Corpo de Bombeiros para comentar sobre a demora no atendimento da ocorrência, mas até o momento da última atualização da reportagem, não houve resposta. A preocupação dos moradores e a falta de prontidão no atendimento em situações de emergência demonstram a importância da prevenção e AÇÃO rápida diante de eventos como esse.

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