Revista inglesa elogia Orquestra Filarmônica de Goiás

A revista inglesa Gramophone, uma das maiores do planeta em música clássica, publicou uma crítica elogiosa ao CD da Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) e da violoncelista Marina Martins, executando sinfonias de Claudio Santoro. O álbum foi lançado pelo selo europeu Naxos, dentro do projeto Brazilian Concert. “As apresentações da Orquestra Filarmônica de Goiás sob a direção de seu maestro titular Neil Thomson são de primeira linha, assim como a qualidade da gravação”, diz um trecho da crítica, que analisa a execução de cada composição.

O álbum está em segundo lugar no ranking mundial de CDs de música orquestral mais ouvidos. “Marina Martins interpreta o solo com força expressiva e delicadeza técnica, e a Filarmônica de Goiás toca brilhantemente com a condução de Neil Thomson durante todo este programa desafiador”, analisa ainda o texto de Gramophone, periódico lançado em Londres em 1923, pelo autor escocês Compton Mackenzie.

Para o maestro titular da OFG, Neil Thomson, o projeto Brazilian Concert é simplesmente o mais importante da música orquestral brasileira. “As maiores obras nunca foram gravadas profissionalmente, e tê-las lançadas pelo Naxos, a maior distribuidora de discos do mundo, é incrível. Agora pessoas do mundo inteiro podem ouvir música tocada e gravada em alto nível, por meio da qual podemos mostrar a nossa riqueza musical”, considera.

“Não é a primeira vez que a nossa Filarmônica é reconhecida internacionalmente. É um orgulho para nós goianos ter orquestras de alto nível no estado. É por isso que investimos, como governo de Goiás, tanto na Filarmônica quanto na Sinfônica Jovem, afinal não existe futuro sem arte”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

O sucesso da Filarmônica de Goiás, que é ligada à Escola do Futuro em Artes Basileu França, já havia sido reconhecido por um dos principais críticos de música clássica do Brasil, após turnê realizada em São Paulo. “Já tem mesmo alguns anos que o centro de gravidade da atividade sinfônica brasileira pende lá pros lados de Goiânia”, afirmou Nelson Rubens Kunze, diretor-editor da Revista Concerto.

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