A revogação das sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes pelos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky representa um duro golpe na estratégia internacional do bolsonarismo. O gesto de Donald Trump desmonta a ofensiva externa do governo brasileiro e enfraquece não apenas Alexandre, mas também seu filho Eduardo Bolsonaro. O recuo dos EUA força o bolsonarismo a lidar com questões de Justiça e a buscar apoio político dentro do país, em vez de contar com a influência de potências estrangeiras. Com a retirada das medidas, o governo brasileiro se vê mais isolado no cenário internacional, precisando rever sua estratégia de alianças e enfrentar críticas internas e externas. A relação entre Brasil e EUA sofre um abalo significativo, evidenciando a falta de respaldo internacional do governo de Jair Bolsonaro em questões cruciais. A retificação de Trump também coloca em xeque a legitimidade das ações do governo brasileiro, que agora precisa mostrar capacidade de se sustentar sem o apoio externo. Eduardo Bolsonaro, que perde influência com o recuo das sanções, também se vê pressionado a fortalecer sua posição política no cenário nacional. O bolsonarismo, diante desse revés, terá que lidar com as consequências dessa retirada e se preparar para um novo cenário onde as relações internacionais se tornam mais complexas e desafiadoras.




