“Revoltante”, afirma Janja sobre mulher agredida em supermercado de Goiás

Janja comenta sobre mulher agredida em supermercado de Goiás

“Revoltante”, afirma Janja sobre mulher agredida em supermercado de Goiás

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, comentou sobre o caso do homem que agrediu uma mulher com um carrinho de comprar em um supermercado de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. A socióloga comentou que, o que mais chamou a atenção, foi a calma dos homens que presenciaram o crime.

“Além da própria agressão ser de uma brutalidade indescritível, a passividade de outros homens q assistiram o ataque é revoltante. Basta de violência contra as mulheres”, escreveu a primeira-dama, como resposta a uma postagem no Twitter.

Nos comentários, internautas pediram penas maiores a agressores e mudanças das leis que abrangem crimes contra mulheres no código penal.

Caso

O suspeito, identificado como Rogério Santos da Silva, arremessou um carrinho de compras contra a cabeça de uma mulher que esperava na fila de um supermercado, em Santo Antônio do Descoberto. O caso ocorreu na manhã da última quinta-feira, 16, mas apenas foi divulgado nesta quarta, 22.

Gravações feitas por câmeras de segurança do supermercado mostraram a vítima aguardando na fila do caixa do estabelecimento, quando o agressor pega um carrinho e arremessa contra ela. A mulher chegou a desmaiar no momento, mas não se feriu gravemente.

Durante o depoimento, a vítima contou que não conhecia o agressor e que não houve discussão antes do ataque. Mesmo após desmaiar, a mulher contou que se recorda do momento em que é atingida e ouve o homem gritar: ”Isso é para vocês aprenderem e pararem de me perseguir”.

Rogério foi conduzido até a delegacia, mas responderá pelo crime em liberdade. Ele já possui passagem por violência doméstica, cometida em 2017.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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