A história chocante de uma mãe agredindo sua filha de apenas dois anos foi revelada graças à instalação de uma câmera escondida pelo pai da vítima. Tudo começou há cerca de um ano, quando a criança sofreu uma fratura no fêmur sem explicação. Diante dessa situação, o pai procurou o Conselho Tutelar do Barreiro, em Belo Horizonte, para denunciar as agressões, porém, a falta de provas impediu que as investigações avançassem.

Com a suspeita de maus-tratos persistindo, o pai instalou a câmera escondida e conseguiu flagrar a mãe sufocando e chutando a filha de dois anos. O vídeo mostrou claramente o momento em que a agressora levou a mão à cabeça da criança, que posteriormente foi empurrada e chutada. A gravidade das agressões levou o pai a entregar o material à polícia.

A mulher, identificada como sendo uma jovem de 22 anos, foi presa em flagrante por lesão corporal e teve sua prisão convertida em preventiva após uma audiência de custódia. Além disso, medidas protetivas foram solicitadas para garantir a segurança da vítima. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, que está sendo conduzido pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente em Belo Horizonte.

Diante das imagens que comprovaram as agressões, a mãe apresentou à polícia sua versão dos fatos. Ela alegou estar sobrecarregada com os cuidados dos filhos gêmeos e afirmou que seu companheiro se recusava a ajudar, limitando sua participação apenas ao sustento da casa. Além disso, a mulher denunciou que o homem condicionava o apoio às crianças à manutenção de relações sexuais, o que teria contribuído para a sua irritação e as agressões.

A divulgação do caso gerou grande comoção e revolta, além de reforçar a importância de denunciar situações de violência doméstica. O Diário do Estado acompanha as investigações e permanece atento para garantir a segurança e proteção das vítimas. A identidade da suspeita foi preservada, visando resguardar a integridade da criança envolvida. É fundamental que casos como esse sejam denunciados e combatidos, visando a proteção das crianças e a punição dos agressores.