Rio: chuva continua neste domingo, 3, após temporal que deixou mortos e desaparecidos

Chega a 14 mortes e 5 desaparecidos o número de vítimas das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro neste sábado (2). O temporal desalojou famílias e causou estragos em diversas cidades. Bombeiros estão em Angra dos Reis realizando buscas por pessoas afetadas por um deslizamento de terra. A previsão é de mais chuvas hoje, domingo (3), assim como ocorre desde sexta-feira à noite.

Os  óbitos foram registrados em Paraty e em Angra dos Reis. Na capital houve registros de alagamentos e acionamento do estágio de atenção, o terceiro de cinco para ocorrências que podem pôr em risco a segurança das pessoas. A população está sendo assistida e recebendo doações.

Uma mudança brusca no tempo com a  chegada de umidade  no litoral do estado se chocando a massa de ar quente foi o motivo do grande volume de água que bateu recorde para 48 horas em alguns municípios. Alguns trechos da BR-101, a Rio-Santos, na região tiveram que ser interditados.

As características geográficas, como montanhas e serras, dificultam a atuação das equipes de salvamento e resgate. Um helicóptero está sendo usado para o trabalho já que algumas localidades estão isoladas e não é possível acessar por terra nem mar. Para minimizar os impactos da tragédia, o governador Cláudio Castro criou um gabinete de crise, com a participação de várias secretarias.

Riscos

O  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou um aviso hoje informando há risco de mais alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios para o Rio e também para São Paulo e Minas Gerais.

Eles orientam a população das áreas de risco a observarem alteração nas encostas, desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia e obterem mais informações junto à Defesa Civil  e ao Corpo de Bombeiros, se necessário.

A Defesa Civil do Rio de Janeiro está preocupada com a possibilidade de mais chuvas em Petrópolis e enviou mensagens de celular com alertas para a população. Há dois meses, chuvas torrenciais afetaram a cidade e causaram 233 mortes, além de centenas de moradores sem casas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp