Rio de Janeiro: 6 lixões a céu aberto desrespeitam Política Nacional de Resíduos Sólidos, aponta IBGE – Soluções urgentes são necessárias

O estado do Rio de Janeiro viola a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mantendo ainda seis lixões a céu aberto, de acordo com dados do IBGE. O Instituto identifica o despejo inadequado de resíduos em áreas não apropriadas, reforçando a necessidade de soluções urgentes para o descarte correto de lixo. Seis municípios fluminenses, incluindo Magé, continuam a utilizar vazadouros a céu aberto como destino final de seus resíduos, causando preocupações sobre os impactos ambientais e à saúde da população.

Além de Magé, Duque de Caxias, Belford Roxo, Teresópolis, Bom Jesus do Itabapoana e São Fidélis compõem a lista de cidades que ainda mantêm lixões, desrespeitando a legislação vigente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu o prazo de agosto de 2024 para a extinção de todos os lixões no Brasil, porém a realidade contradiz essa determinação, evidenciando a persistência do problema.

A pesquisa do IBGE realizada entre setembro de 2023 e março deste ano revela a diversidade nos destinos do lixo nas cidades fluminenses. Enquanto 42 municípios utilizam aterros sanitários, 14 contam com aterros controlados. Em contrapartida, cinco cidades ainda despejam resíduos em áreas alagadas, como rios e córregos, representando um risco adicional ao meio ambiente e à saúde pública.

A compostagem e o reaproveitamento do lixo são práticas pouco adotadas, com apenas 27 municípios utilizando áreas de transbordo. A reciclagem é apontada como uma solução crucial para reduzir a degradação ambiental e promover o uso eficiente dos recursos. O engajamento da população é essencial para a implementação eficaz de políticas de reciclagem e destinação adequada dos resíduos.

As medidas adotadas pelas prefeituras dos municípios citados visam adequar as práticas de descarte de lixo à legislação ambiental. Magé planeja fechar o lixão em breve e implementar estudos para o transbordo adequado dos resíduos, enquanto São Fidélis e Teresópolis investem em estações de transferência e transbordo para destinar o lixo a aterros sanitários. Duque de Caxias possui uma estação de tratamento de resíduos e envia os resíduos para um aterro sanitário em Seropédica.

A conscientização e educação ambiental são fundamentais para mudanças efetivas na gestão de resíduos, garantindo que a população saiba identificar e destinar corretamente os resíduos. A transição para práticas mais sustentáveis e o cumprimento da legislação são passos essenciais para a preservação do meio ambiente e a promoção da qualidade de vida para os cidadãos fluminenses.

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Médica da Marinha é baleada em hospital no Rio: autoridades investigam incidente e reforçam segurança na região

Uma médica da Marinha foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio, na manhã desta terça-feira (10). A vítima, uma capitão de Mar e Guerra e superintendente de Saúde do hospital, estava participando de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha quando foi atingida.

Rapidamente socorrida por seus colegas, a médica foi levada para o centro cirúrgico em estado grave. Segundo informações iniciais apuradas pelo DE, seu quadro de saúde é considerado grave e requer cuidados intensivos.

Enquanto a capitão de Mar e Guerra recebia atendimento médico, uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Lins de Vasconcelos estava em andamento na região, com relatos de confrontos nas redes sociais no momento em que ocorreu o incidente.

Até a última atualização desta reportagem, a Marinha do Brasil estava investigando mais informações sobre o ocorrido. A situação causou grande comoção e preocupação dentro da instituição, e as autoridades estão trabalhando para esclarecer todos os detalhes e realizar as devidas investigações.

A segurança no Complexo do Lins foi intensificada após o incidente, com a presença da Polícia Militar na região para garantir a ordem e a proteção dos cidadãos. A população local está apreensiva com a violência que assola a região e espera por medidas efetivas para garantir a segurança de todos.

A necessidade de reforçar a segurança nos hospitais e unidades de saúde é uma preocupação crescente, especialmente em áreas com altos índices de violência. As autoridades competentes precisam tomar medidas para proteger os profissionais de saúde que atuam no atendimento à população e garantir um ambiente seguro para todos.

A sociedade civil e as instituições de segurança devem trabalhar em conjunto para combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A proteção dos profissionais de saúde é fundamental para assegurar que continuem desempenhando seu papel essencial no cuidado e tratamento dos pacientes, contribuindo para o bem-estar e a saúde da população em geral.

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