Rio de Janeiro atinge Nível de Calor 3 pela segunda vez em oito dias: alerta de saúde e medidas preventivas para períodos de alta temperatura.

Pela segunda vez em oito dias, o Rio de Janeiro atingiu o Nível de Calor 3 (NC3), quando as temperaturas atingem a faixa entre 36ºC e 40ºC. A primeira vez na história aconteceu no dia 28 de novembro de 2024, quando os termômetros apontaram que a temperatura chegou a 40,4ºC, considerado o dia mais quente do ano.

Os níveis de calor foram estabelecidos em junho deste ano, como uma forma de alertar a população sobre a chegada de ondas de calor e para redobrar as medidas para evitar danos à saúde. A prefeitura do Rio de Janeiro vem monitorando de perto esses níveis de calor e emitindo alertas para os cidadãos sobre a importância de se protegerem durante os períodos de alta temperatura.

Para lidar com o calor intenso, o Centro de Operações do Rio (COR) recomenda uma série de medidas preventivas aos cidadãos. Entre elas estão o aumento da ingestão de água, a preferência por alimentos leves e o uso de roupas frescas. Também é aconselhável evitar bebidas alcoólicas com alto teor de açúcar e a exposição direta ao sol, principalmente das 10h às 16h.

Além disso, é importante que as pessoas se informem sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro, por meio das redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde. Não se deve deixar de tomar medicamentos de rotina, pois o calor pode afetar mais quem tem condições de saúde como hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca. Cuidados especiais também devem ser tomados com os pets e com grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

Com a intensificação das ondas de calor, é fundamental que a população esteja atenta às recomendações das autoridades e adote medidas para garantir o bem-estar e a saúde de todos. A conscientização sobre os riscos associados ao calor extremo é essencial para prevenir problemas de saúde e garantir o conforto durante os dias mais quentes na cidade do Rio de Janeiro.

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Homem desaparecido RJ reencontra família em SP com ajuda de bancária da capital

Homem desaparecido no RJ em 2019 reencontra família na cidade de SP após ajuda de bancária moradora da capital

Fábio Bittar tinha 45 anos quando, durante a madrugada, saiu de casa e não voltou mais. Ele fazia tratamento para esquizofrenia. Fernanda Dias perguntou dados pessoais ao homem, que corresponderam aos disponíveis no Disque Denúncia RJ.

Um homem que desapareceu no Rio de Janeiro em setembro de 2019 reencontrou a família na cidade de São Paulo após a ajuda de uma bancária moradora da capital. A reunião aconteceu na última quarta-feira (9).

A retomada ao lar só aconteceu por conta da gentileza e do olhar sensível da bancária Fernanda Dias. Isso porque o Fábio ficou cerca de três meses acomodado na calçada da agência em que ela trabalha, na Zona Sul, e eles sempre se cumprimentavam.

“Aí perguntei o nome dele completo, a data de nascimento, nome do pai e nome da mãe. Quando cheguei em casa, já fui procurar”, contou.

Os dados do Fábio estavam registrados no Disque Denúncia DE, que tem um setor especializado em desaparecidos. Todas as informações passadas pela Fernanda bateram, e a família recebeu a notícia de que ele havia sido localizado.

Até a família de Fábio desembarcar em São Paulo, ele ficou sob os cuidados da Polícia Militar. Depois de rever a família, foi levado para uma clínica para cuidar da saúde e retomar o tratamento de esquizofrenia.

“No estado de São Paulo, caso você encontre alguém desaparecido, procure a Polícia Militar e comunique o caso. O Ministério Público de São Paulo tem um programa de localização e identificação de desaparecidos que ajuda na busca dessas pessoas”.

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