Rio de Janeiro: Dois casos de mal da vaca louca sendo investigados pela Fiocruz

Fiocruz Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (11), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que recebeu dois pacientes com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “Mal da Vaca Louca”.

Segundo informações da Fiocruz, os dois pacientes estão internados em um centro hospitalar criado para receber pacientes com Covid-19, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chaves (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, informou que os dois pacientes são moradores de Belford Roxo e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Em nota a secretaria estadual de saúde informou que, “as notificações foram encaminhadas para o órgão público para que o desenvolvimento de ações, em conjunto com as dos municípios onde os pacientes residem”.

No comunicado a Fiocruz não informou detalhes sobre a identidade dos pacientes, como sexo, idade ou local onde poderiam ter se infectado.

O que é o “Mal da Vaca Louca” ?

O Mal da Vaca Louca, como é conhecido popularmente, é uma enfermidade degenerativa, crônica e fatal, que afeta o Sistema Nervoso Central de bovinos e bubalinos.

A doença não tem cura, nem tratamento e provoca alteração comportamental e pode ser confundida com outra doenças que afetam o Sistema Nervoso Central dos animais, como raia, intoxicação, babesiose entre outras.

Os principais sintomas da doença são:

  • Nervosismo
  • Apreensão
  • Medo
  • Ranger dos dentes
  • Hipersensibilidade ao som, toque e luz
  • Ataxia

O Mal da Vaca louca pode ser transmitido ao homem quando o paciente ingere carne bovina contaminada, causando uma doença semelhante a dos animais.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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