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Risco de afogamento aumenta nas férias, alerta Corpo de Bombeiros

Última atualização 26/06/2017 | 11:14

O período das férias escolares requer cuidados especiais com as crianças. Junto com as férias, os pais têm que lidar com possíveis ocorrências de acidentes domésticos como quedas, intoxicação, queimaduras e – principalmente -afogamento. A procura por cachoeiras, lagoas, rios e piscinas é maior nesta época do ano, aumentando também o risco de acidentes. Para evitar que novas tragédias ocorram, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) tem reforçado as medidas de prevenção a afogamentos. Escolas públicas e privadas têm recebido, nos últimos meses, bombeiros militares para palestras e demonstrações voltadas ao público infantil.

A ação faz parte da Operação Férias Turista Seguro 2017 do CBMGO. Em Goiânia, na próxima terça-feira, 27, às 10 horas, o 1º Batalhão Bombeiro Militar vai receber cerca de 100 crianças que vão ser orientadas sobre os riscos do afogamentos e quais as medidas devem ser tomadas para manter a segurança no ambiente aquático. “A criança tem que estar na piscina sempre acompanhada por um responsável e devem ser colocadas cercas ao redor das piscinas, além de não deixarem brinquedos próximos à água”, orienta o Comandante da Operação Férias Turista Seguro, Tenente Coronel Pablo Lamaro Frazão.

A facilidade com que o afogamento pode ocorrer agrava-se devido a duas características principais: geralmente ele é rápido e silencioso. Por este motivo, a adequação no ambiente e a supervisão do adulto são essenciais para evitar este risco. Em casa, por exemplo, é importante lembrar que apenas três dedos de água em um balde esquecido na cozinha já representam perigo significativo para uma criança que está começando a andar. Elas têm cabeça mais pesada e gostam de brincar com água, podem se virar e não conseguem voltar.

Apenas dez segundos são suficientes para que a criança fique submersa na banheira; dois minutos são suficientes para que a criança, submersa, perca a consciência; e de quatro a seis minutos para que a criança fique com danos permanentes no cérebro. Além da supervisão total do adulto, outras medidas podem evitar este acidente: usar colete salva-vidas, esvaziar e armazenar em locais altos baldes, bacias e banheiras após o uso, fechar vasos sanitários e banheiros, tampar ou esvaziar os tanques e esvaziar piscinas infantis. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar esses acidentes.