Risco de contaminação e escolas sucateadas atrapalham volta as aulas em Senador Canedo

O possível retorno das aulas presenciais em Senador Canedo está sendo discutido entre os profissionais da educação, a AMSESC (Associação Municipal dos Servidores da Saúde de Senador Canedo) e a prefeitura, dentre os principais pontos discutidos são a falta de equipamentos de proteção individual para os servidores e a falta de estrutura das escolas para receber os alunos e a população.

Por conta da pandemia causada pelo vírus da COVID-19, desde o ano de 2020 os estudantes de todo o país tiveram que se adaptar a modalidade de Ensino à distância (EAD), para que assim não houvesse aglomeração e o vírus se propagasse ainda mais. Com a chegada da vacina no ano de 2021, as secretárias de educação estão traçando estratégias para que os alunos retornem as aulas presenciais.

Medo, incerteza e insegurança são alguns dos sentimentos que os servidores da Educação estão sentindo com o possível retorno das aulas na modalidade presencial. Na capital, Goiânia algumas instituições de ensino retornaram as aulas presenciais e consequentemente aumentaram os casos de proliferação do vírus. O Diário do Estado entrou em contato com a vice-presidente da AMSESC, Ângela de Oliveira para saber qual o posicionamento a respeito do retorno as aulas,  e de acordo com a entidade. “A AMSESC se posiciona a favor do retorno presencial das aulas na rede municipal de Senador Canedo desde que seja realizado de forma responsável, priorizando a seguridade da vida e saúde dos servidores, alunos e comunidade escolar”.

“Até o presente momento, várias instituições não estão adequadas e preparadas para ofertar o ensino de forma presencial na rede em tempo de pandemia, uma vez, que muitas delas estão com estruturas físicas comprometidas, bebedouros estragados, caixa d’água vazando, entre vários outros problemas estruturais. Ainda há profissionais que infelizmente foram acometidos com o Covid-19 e tomará a segunda dose em datas diferentes aos demais profissionais. Também outro agravante é o grande número de profissionais com comorbidades que necessitam de respaldo para a preservação da vida.”, relata a vice-presidente da AMSESC.

Prefeitura 

Em nota a assessoria de imprensa da Prefeitura diz que: “A volta às aulas presenciais ainda não tem data marcada, e está sendo planejada para garantir a segurança dos profissionais da educação, dos alunos, e toda a comunidade escolar. Serão respeitados todos os processos de distanciamento e biossegurança. Foi documentado um Protocolo de Biossegurança Educacional. Estão sendo realizadas formações com coordenadores pedagógicos das instituições de ensino, da modalidade EJA, Educação Infantil e Ensino Fundamental, para que assim seja organizado o espaço escolar e acolhida aos estudantes”.  Até o momento 3.150 servidores da educação foram vacinados contra a COVID-19, segundo dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde.

* Bárbara Marina, especial para o Diário do Estado.

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Ponte TO-MA: Mais dois corpos são localizados após queda no Rio Tocantins

Na quarta-feira, 25, mergulhadores localizaram mais dois corpos de vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins. As vítimas identificadas são Anisio Padilha Soares, de 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos. Com essas localizações, o número de mortos na queda da ponte subiu para seis, enquanto onze pessoas ainda estão desaparecidas.

Desabamento

A ação foi realizada pelo Corpo de Bombeiros dos estados Maranhão, Tocantins e Pará, além da Marinha do Brasil. O desabamento ocorreu na tarde do último domingo, 22, na ponte localizada na BR-226, que conecta as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Durante o acidente, oito veículos caíram no Rio Tocantins, incluindo um carro de passeio, duas motos e ao menos quatro caminhões.

As buscas pelas vítimas foram retomadas na manhã da quarta-feira com o auxílio de botes e a participação de 29 mergulhadores. A visibilidade é pouca e a forte correnteza, somada à profundidade de cerca de 50 metros no local do acidente, complica o trabalho dos mergulhadores, que enfrentam grandes desafios na operação de resgate.

De acordo com o DNIT, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu, e a causa do colapso ainda está sendo investigada.

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