Risco de recessão nos EUA: incertezas comerciais e perspectivas otimistas do Tesouro Americano

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Não há “garantias” de que não haverá recessão nos Estados Unidos, embora possa haver um ajuste, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, em uma entrevista que foi ao ar neste domingo (16). Falando ao programa “Meet the Press” da NBC, Bessent descartou a possibilidade de uma crise financeira. Os mercados de ações dos EUA fecharam em forte queda na semana passada em meio às crescentes incertezas decorrentes das frequentes mudanças de políticas do presidente Donald Trump, incluindo ameaças tarifárias contra os maiores parceiros comerciais do país.

Questionado se poderia garantir que não haveria recessão enquanto Trump estivesse no poder, Bessent respondeu: “Não há garantias. Quem teria previsto a Covid?” Bessent disse que estava implementando políticas robustas que seriam duradouras, acrescentando que o país precisa se livrar do que ele chamou de gastos governamentais massivos. Questionado se um ajuste poderia levar a uma recessão, Bessent afirmou: “Não há razão para que isso aconteça”. O secretário também rejeitou preocupações sobre as recentes quedas das ações, dizendo que as correções foram saudáveis e que os mercados “irão se sair muito bem” se o governo implementar uma boa política tributária, desregulamentação e segurança energética. “Vamos ter uma transição, e não vamos ter uma crise”, disse.

O risco de recessão nos EUA está em crescimento devido às incertezas comerciais, conforme afirmou Srour. Em um cenário marcado por incertezas, a oscilação dos mercados de ações dos EUA reflete as alterações constantes nas políticas do presidente, o qual tem ameaçado com tarifas comerciais contra os principais parceiros do país. A imprevisibilidade da situação econômica fez com que questões sobre a possibilidade de recessão surgissem durante a entrevista com o secretário do Tesouro. A incerteza sobre o futuro tem sido um ponto crucial nas discussões sobre a estabilidade financeira do país.

Em um ambiente de mudanças políticas rápidas e ameaças tarifárias, é compreensível que não se possa garantir a ausência de uma recessão nos EUA. A Covid-19, por exemplo, foi um evento imprevisto que impactou profundamente a economia global. Nesse sentido, as políticas que estão sendo adotadas precisam ser sólidas e duradouras para garantir uma maior estabilidade financeira. A implementação de medidas robustas que diminuam os gastos excessivos do governo é essencial para evitar crises futuras.

Apesar das recentes quedas no mercado de ações, o secretário do Tesouro enfatiza que as correções são parte natural do ciclo econômico e que as perspectivas futuras podem ser positivas se boas políticas forem implementadas. A ênfase em uma política tributária eficaz, na desregulamentação e na segurança energética é vista como essencial para a prosperidade econômica dos EUA. A mensagem de otimismo quanto ao futuro econômico do país mostra confiança na capacidade de superação das dificuldades atuais.

Portanto, encarar as incertezas e desafios atuais como oportunidades de crescimento é fundamental para manter a estabilidade e promover uma transição suave, sem a necessidade de crises financeiras. A cautela, aliada a políticas bem estruturadas e duradouras, pode ser a chave para enfrentar os possíveis impactos de ajustes econômicos e garantir um futuro mais próspero para os Estados Unidos. Não há garantias no cenário econômico global, mas a preparação e a resiliência são fatores determinantes para superar adversidades e construir um caminho de sucesso financeiro.

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