Mais da metade das instituições financeiras veem fiscal como o maior risco
A pesquisa mostrou que em 52% das respostas, o risco fiscal foi apontado como o mais importante, ante 42% em novembro
Pesquisa trimestral do Banco Central com instituições financeiras apontou que o risco fiscal foi apontado como o mais importante à estabilidade financeira no horizonte dos próximos três anos por mais da metade dos participantes da sondagem, realizada em fevereiro.
A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (27), mostrou que em 52% das respostas, o risco fiscal foi apontado como o mais importante, ante 42% em novembro.
Em seguida, os riscos à estabilidade financeira mais citados foram o cenário internacional (16%, ante 27% em novembro) e a inadimplência e atividade (13%, ante 12%).
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Durante a pesquisa, também foram identificados no levantamento pontos de atenção ligados ao cenário internacional, que se mostrou menos preocupante do que em meses anteriores. A inadimplência e a atividade econômica, por sua vez, mantiveram-se estáveis em relação aos resultados anteriores. Esses fatores indicam a complexidade do ambiente econômico atual e a necessidade de monitoramento constante por parte das instituições financeiras.
Além disso, a pesquisa revelou que o ambiente político interno e as incertezas relacionadas às reformas necessárias para a estabilidade econômica continuam sendo fonte de preocupação para os participantes. Essa percepção reflete a importância de um ambiente regulatório claro e favorável para o desenvolvimento saudável do setor financeiro e, consequentemente, da economia como um todo. Portanto, diante desses resultados, fica evidente a necessidade de uma atuação proativa por parte das autoridades responsáveis, a fim de garantir um ambiente propício para o crescimento e a segurança do sistema financeiro nacional.