Riscos do abuso de medicamentos para dormir: “senti que estava ficando dependente do medicamento”

O Brasil tem registrado a venda de mais de 1,5 milhões de caixas de medicamento para dormir, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Entretanto, em 2020, esse número alcançou a quase 2 milhões.

O uso do remédio tem suas indicações sobre alerta para os riscos de abusos, uso inadequado e da dependência. Em entrevista ao Jornal Diário do Estado (DE), Maria Eduarda da Silva, de 19 anos, informou que era dependente do medicamento que ela fazia o uso.

“Senti que estava ficando dependente do medicamento. Sem ele eu não conseguia dormir, quando eu tomava, dormia por muitas horas seguidas, e isso me deixava com moleza no corpo”, relatou.

Ela ainda complementou dizendo que quando percebeu que estava se tornando dependente, resolveu parar, porém se sentia estressada sem o uso do medicamento. “Depois que parei não consigo dormir bem e me sinto estressada a maior parte do tempo”, narrou Maria Eduarda.

De acordo com a neurocirurgiã, Ana Maria Moura, o tratamento para distúrbio de sono é mais complexo. É preciso que haja mudanças de hábitos, além de acompanhamento médico e psicológico. “A qualidade e o respeito ao tempo diário de sono são muito importantes para a boa saúde e a prevenção de doenças”, afirma a neurocirurgiã.

Casos de famosos

Famosos como o apresentador Gerald Luís e o cantor Fernando Zor, da dupla Fernando e Sorocaba, compartilharam que sofriam com o vício do medicamento para dormir.

Geraldo Luís, informou que há cinco anos depende do medicamento. Fernando afirmou que chegava a tomar 15 comprimidos por dia e acabou tendo diversos prejuízos com a saúde.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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