O projeto para a interdição gradual de terminais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), proposto pela Redemob Consórcio foi entregue a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) na manhã de ontem. Agora cabe ao poder público analisar e definir se a proposta será implantada. Porém, a CMTC adiantou que em curto espaço de tempo qualquer alteração não será implantada.
De acordo com o órgão gestor, o assunto foi discutido por videoconferência nesta quarta-feira (8), mas pela complexidade do tema uma análise mais criteriosa é necessária, visando qual ganho o usuário teria com a implantação da proposta. A Redemob e a CMTC, concordaram em realizar debates sobre a adoção de nova rede de atendimento ao usuário, bem como sobre o financiamento do serviço de Transporte Público Coletivo. Além de investimentos em nova frota, instalação de abrigos para pontos de ônibus, melhorias nos terminais de integração e a implantação dos corredores de transporte, entrou outros pontos.
Proposta
Na última terça-feira (7), a RedeMob propôs fechar os 21 terminais de integração da Região Metropolitana de Goiânia e criar linhas diretas dos bairros mais populosos para os locais com maior demanda. Porém, até o momento, não há informações sobre a quantidade de linhas que serão dispostas neste sistema, nem a quantidade de ônibus ou locais de saída e chegada dos veículos.
Segundo o diretor executivo da RedeMob Leomar Avelino, a interdição é uma medida para evitar aglomerações.
“Temos presenciado as igrejas fechadas, obras paradas, enfim, um lockdown de 14 dias no Estado de Goiás, mas os terminais de ônibus continuam funcionando com elevada concentração de pessoas. Acreditamos que se faz necessário interditar temporariamente e imediatamente os terminais de ônibus da grande Goiânia, uma medida essencial para combater o Coronavírus”, afirmou.