RMTC entrega proposta de interdição de terminais em Goiânia

O projeto para a interdição gradual de terminais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), proposto pela Redemob Consórcio foi entregue a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) na manhã de ontem. Agora cabe ao poder público analisar e definir se a proposta será implantada. Porém, a CMTC adiantou que em curto espaço de tempo qualquer alteração não será implantada.
De acordo com o órgão gestor, o assunto foi discutido por videoconferência nesta quarta-feira (8), mas pela complexidade do tema uma análise mais criteriosa é necessária, visando qual ganho o usuário teria com a implantação da proposta. A Redemob e a CMTC, concordaram em realizar debates sobre a adoção de nova rede de atendimento ao usuário, bem como sobre o financiamento do serviço de Transporte Público Coletivo. Além de investimentos em nova frota, instalação de abrigos para pontos de ônibus, melhorias nos terminais de integração e a implantação dos corredores de transporte, entrou outros pontos.

Proposta 

Na última terça-feira (7), a RedeMob propôs fechar os 21 terminais de integração da Região Metropolitana de Goiânia e criar linhas diretas dos bairros mais populosos para os locais com maior demanda. Porém, até o momento, não há informações sobre a quantidade de linhas que serão dispostas neste sistema, nem a quantidade de ônibus ou locais de saída e chegada dos veículos.

Segundo o diretor executivo da RedeMob Leomar Avelino, a interdição é uma medida para evitar aglomerações.

“Temos presenciado as igrejas fechadas, obras paradas, enfim, um lockdown de 14 dias no Estado de Goiás, mas os terminais de ônibus continuam funcionando com elevada concentração de pessoas. Acreditamos que se faz necessário interditar temporariamente e imediatamente os terminais de ônibus da grande Goiânia, uma medida essencial para combater o Coronavírus”, afirmou.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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