Roberto Balestreri é apresentando como novo secretário de Segurança Pública

O governador Marconi Perillo (PSDB) apresentou na manhã de hoje (24) o novo secretário de Segurança Pública e Agência Penitenciária, Roberto Balestreri. O governador disse estar feliz por Balestreri ter aceitado o convite de gerir a nova pasta e afirmou que está seguro que a Segurança Pública em Goiás “continuará em boas mãos”.

“Estou seguro de que, a partir de agora, ele se debruçará sobre os indicadores e os muitos desafios que terá pela frente, especialmente em relação à execução penal e à administração penitenciária, hoje dois graves problemas em todo o Brasil”, comentou o governador ao lado de Balestreri.

O novo secretário já se reuniu com o ex-secretário e vice-governador José Eliton (PSDB) e também com o secretário interino Coronel Edson Costa. No encontro foi discutido o funcionamento da pasta e mostrado ao novo gestor os avanços da secretaria nos últimos anos, como a central de comando e controle, inteligência e organização das polícias.

José Eliton diz que teve “uma grande identificação” com Balestreri e elogiou as forças de seguranças presente em Goiás e que agora recebe um novo comandante. “Nós temos a maior plataforma de inteligência do País, uma polícia técnico-científica que é referência no Brasil hoje. Nossa área de inteligência constantemente auxilia outros estados. Temos forças policiais muito bem estruturadas, tanto a Civil quanto a Militar, Corpo de Bombeiros de excelência. Nossa segurança atende as expectativas da população”, comentou.

Durante a coletiva de imprensa, Marconi e José Eliton elogiaram o trabalho da Polícia Militar durante o tumulto que ocorreu na tarde de ontem (24) na Penitenciária Odenir Guimarães (POG). “Nós estamos tendo a capacidade de dar as respostas às questões quando são colocadas, exemplo do que ocorreu ontem na Casa de Prisão Provisória. Nossas forças de segurança atuaram prontamente”, afirmou Eliton.

Desenvolvimento

Em sua apresentação, Balestreri disse que não há desenvolvimento sem Segurança Pública”. Citou, por exemplo, a violência nas escolas: “Onde não há segurança, não há liberdade de ensinar e apreender”, reforçou.

Balestreri defendeu a valorização das forças policiais (Militares, Bombeiros e Civis) por entender que eles são “pedagogos e andragogos da cidadania” e que devem atender o cidadão com presteza, eficiência e didatismo. Com a polícia mais próxima da população, enfatizou, estudos revelam que os índices de criminalidade caem de 40% a 70%. “É preciso dar tranquilidade ao povo não apenas no combate ao crime, mas na prevenção de crimes”, disse, referindo-se ao trabalho da Polícia Militar.

Sistema Prisional

O novo secretário enxerga o sistema prisional brasileiro como “caixa de perversidade”. Para ele, é preciso que as forças de segurança sejam duras com criminosos de alta periculosidade e devem trabalhar na perspectiva de reeducar os de menor potencial ofensivo, para que eles possam voltar ao convívio em sociedade.

Balestreri também afirmou que a Segurança Pública não se faz apenas com soluções cotidianas, mas com planejamento estratégico. “Administração mais humana não quer dizer administração fraca”. Na visão do novo secretário, ser rigoroso não exime o operador de Segurança Pública de ser “ético e legalista”. Citou um ditado popular que afirma: “Quem bate, esquece. Quem apanha, nunca esquece”, referindo-se ao ato de prender alguém, por isso a necessidade da abordagem policiar ser feita dentro dos limites determinados pela lei.

Ainda em relação ao sistema penitenciário brasileiro, Ricardo Balestreri entende que é preciso que o Estado coloque suas mãos duras sobre os criminosos mais perigosos, de modo a não permitir que eles se acobertem na “malha prisional”. Por isso, entende, é necessário o quantitativo de presos por celas, como forma de impedir que determinados presos liderem organizações criminosas a partir dos presídios.

*Com informações do Gabinete de Imprensa do Governador

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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