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Roberto Jefferson pede para deixar prisão e promete doar fuzil e granadas

Última atualização 14/03/2023 | 16:16

A defesa do ex-deputado Roberto Jefferson solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da prisão preventiva dele, com a eventual adoção de medidas cautelares. Em uma forma de facilitar a concessão da medida, o filiado do PTB se comprometeu a doar todas as armas de fogo.

O pedido foi enviado ao relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes. O ex-deputado está preso desde outubro de 2022, após fazer ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na época, Jefferson resistiu à prisão, disparando e lançando granadas contra agentes da Polícia Federal (PF).

Vale lembrar que em janeiro, Moraes negou um pedido de liberdade de Jefferson, alegando que houve “diversos descumprimentos das medidas cautelares impostas”.

Os defensores do político alegam que ele possui um quadro de saúde bastante frágil, e que a permanência dele na cadeia poderia colocar a vida dele em risco. Por isso, pedem que a prisão preventiva seja revogada ou substituída por uma domiciliar.

Os advogados ainda alegam que a liberdade de Jefferson não irá “pôr em risco a ordem pública” e que ele se compromete a “cumprir toda e qualquer medida alternativa eventualmente imposta”.

Em afirmação, os advogados alegam que Jefferson tem interesse em doar todas as armas de fogos e munições dele, tanto as que foram apreendidas em prisão, como as registradas no nome, que não foram listadas.

Jefferson afirmou ter 20 e 25 armas. No momento da prisão, a PF encontrou mais de 7 mil cartuchos de munição compatíveis com armas com pistolas e fuzis. Também foi apreendido um fuzil calibre 556 usado pelo deputado para atirar nos policiais e uma pistola 9mm.

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