Roberto Requião diz que Moro fumou erva estragada

O senador Roberto Requião (PMDB-PR), em entrevista para o programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes sobre o abuso de poder nas diversas instâncias do poder público, criticou a interpretação do juiz Sérgio Moro acerca do projeto de criminalização do abuso de poder.

O senador citou o juiz federal Sérgio Moro como exemplo, afirmando que o juiz está às vésperas de ser punido por abuso de poder.

“Erro todo mundo pode cometer e o erro judicial é corrigido em instância superior, mas quando há a flagrante intenção de prejudicar alguém ou obter vantagem tem que haver algum tipo de punição. Juízes, policiais, fiscais, todos devem estar subordinados à lei”, diz o senador.

Requião fez duras críticas sobre a interpretação do projeto de Moro para a criminalização do abuso de autoridade.

Segundo Moro, o projeto não tem salvaguardas para prevenir a punição do juiz pelo fato de ir contra os interesses dos poderosos.

Questionado acerca do comentário de Moro Requião se desfez da opinião do juiz federal. “Eu diria que o Moro andou fumando erva estragada porque o meu projeto não diz isso”, afirmou o senador.

“ Meu projeto não criminaliza o erro, que é corrigido em instâncias superiores. O projeto diz que a interpretação divergente não pode ser punida. Porém, se a lei diz não, a interpretação não pode dizer sim, mas se assim for ela deverá ser necessariamente razoável e fundamentada. Eu jamais iria punir a interpretação de um juiz”, finalizou.

DE

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp