‘Robô do PIX’: jovem é investigado por golpes em Cidade Ocidental

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‘Robô do PIX’: jovem é investigado por golpes em Cidade Ocidental

Em Cidade Ocidental, município goiano no Entorno do Distrito Federal, a Polícia Civil (PC) está investigando um suspeito de aplicar golpes por “multiplicação de PIX”. O jovem de 22 anos solicitava transferências e prometia aumentar esse valor, mas jamais retornava o dinheiro para as vítimas.

Golpe por PIX

Os golpes por PIX funcionavam de maneira relativamente simples. O suspeito postava nas redes sociais uma tabela de preços, com diferentes variações. Pessoas que mandassem R$ 50, por exemplo, receberiam de volta R$ 630. Aqueles que enviassem R$ 300, teriam um lucro de R$ 3.090,00.

Para fornecer mais veracidade aos seus golpes, o suspeito hackeava contas e se passava por familiares de eventuais vítimas. Ao ver alguém conhecido divulgando os serviços do “Robô do PIX”, as pessoas se sentiam seguras em tentar o suposto investimento.

No entanto, assim que recebia os valores das vítimas, o suspeito interrompia o contato e não enviava nenhum dinheiro de volta. Segundo o próprio jovem, ele vinha praticando esse golpe há quatro anos, desde que perdeu o emprego.

O suspeito tem passagens por extorsão, extorsão mediante sequestro, receptação, porte ilegal de arma de fogo e estelionato. Os golpes do PIX aconteceram incontáveis vezes tanto em Goiás quanto no Distrito Federal. No entanto, o jovem ainda não havia sido preso até o momento da publicação desta matéria.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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