Robô tira dúvidas sobre defesa agropecuária pelo Whatsapp

Buscando sempre melhores formas de atender o produtor rural, o Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), lança nesta semana o primeiro chatbot (robô) acessado pelo aplicativo de mensagens Whatsapp.

Trata-se do “Davi”, acrônimo de “Defesa Agropecuária Virtual”, um robô de atendimento para suporte on-line que já está disponível para tirar as principais dúvidas técnicas de produtores rurais e outros usuários dos serviços da Agrodefesa.

“A Agrodefesa está ao lado do produtor rural para dar suporte em todas as demandas relacionadas às obrigações que ele tem quanto às ações de defesa agropecuária nos cultivos e produções vindos do campo. Só que, muitas vezes, percebemos que existem dúvidas simples e comuns que são fáceis de serem esclarecidas”, argumenta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

“Diante disso, nossos servidores buscaram ferramentas acessíveis que pudessem automatizar esse contato e a Gerência de Tecnologia criou o Davi, um robô de suporte on-line pelo Whatsapp, que é hoje a ferramenta de comunicação mais utilizada por todos”, informa.

Robô Davi

Elaborado pela equipe da Gerência de Tecnologia da Agrodefesa, o Davi foi pensado inicialmente para automatizar o atendimento nas dúvidas mais comuns sobre o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), mas, conforme explica o gerente de Tecnologia, Carlos Howes, foi percebido que ele poderia abranger as dúvidas das demais gerências, sendo uma importante ferramenta para esclarecer as questões técnicas de defesa agropecuária em Goiás.

“Com o acesso à internet disseminado, mesmo nas propriedades rurais mais distantes, o Whatsapp é hoje a ferramenta que o produtor mais utiliza. Buscamos assim programar o Davi para que pudesse identificar a dúvida e esclarecê-la com uma linguagem fácil e acessível”, detalha Howes.

Para falar com o Davi, basta adicionar o telefone (62) 98164-1188 aos contatos e iniciar uma conversa. Com o auxílio das demais gerências para a elaboração do conteúdo, o Davi foi programado para oferecer inicialmente suporte sobre 12 temas diferentes, que vão desde senha de acesso ao Sidago, passando por vacinação obrigatória de rebanhos, emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA), informações sobre Passaporte Equestre, gripe aviária, entre outros.

“Além disso, caso não encontre respostas para a dúvida que procure, o produtor pode pedir para falar com um atendente humano, prosseguindo seu atendimento”, complementa o gerente de Tecnologia da Agrodefesa.

O diretor de Gestão Integrada da Agrodefesa, Renan Willian Martins, lembra ainda que o assistente virtual também foi pensado para oferecer informações de forma segura aos produtores rurais do Estado.

“É importante destacar que o Davi é um robô para tirar dúvidas e que ele não entra em contato com ninguém sem ser acionado e muito menos pede dados pessoais. Para isso, recomendamos que o produtor adicione o número correto nos seus contatos e deixe salvo. A segurança virtual também é um requisito fundamental para nós, na Agrodefesa”, orienta.

Ele ressalta também que, como o Davi está em fase de aperfeiçoamento, qualquer dúvida ou sugestão em relação ao seu uso pode ser repassada à Gerência de Tecnologia pelo e-mail [email protected].

Inspiração

Acrônimo de “Defesa Agropecuária Virtual”, o Davi foi inspirado no personagem histórico e cultural do Rei Davi da Antiguidade, que era um pastor de ovelhas, ligado ao campo, e que lutou na defesa de seu povo.

Conforme explica o chefe da Comunicação Setorial da Agrodefesa, Fernando Dantas, a ideia foi criar uma personalidade para o robô que remetesse às atividades da Agrodefesa. “Futuramente, ele também auxiliará em campanhas informativas e de divulgação das ações da Agrodefesa”, complementa.

A programação do Davi é de autoria da equipe da Gerência de Tecnologia da Agrodefesa. O conceito do personagem foi idealizado pelo jornalista da Comunicação Setorial da Agrodefesa, Renan Rigo, e a representação gráfica foi criada pelo designer da equipe, Hellian Patrick.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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