Rodada da Série D tem confronto entre goianos e primeiras posições em jogo

Anápolis torcida Série D

Neste domingo (8), os três times goianos presentes no Brasileirão Série D entram em campo pela 4ª rodada. No Estádio Jonas Duarte, a partir das 16h, o Anápolis mede forças com o Iporá. No mesmo horário, o Grêmio Anápolis visita o Costa Rica-MS no Laertão, em confronto direto pelo G-4 do Grupo 5. Quaisquer que sejam os resultados, pelo menos um clube de Goiás ficará de fora da zona de classificação ao final da rodada.

A rodada da Série D

O Anápolis pode ter começado a Série D de 2022 com o pé esquerdo, mas vem se recuperando. Nos últimos dois jogos, foram um empate e uma vitória, sendo essa última no clássico perante o Grêmio Anápolis. O Galo da Comarca chegou a sentir o gostinho do G-4, mas o Costa Rica-MS o ultrapassou.

Portanto, a intenção do Anápolis é retomar um espaço na zona dos quatro melhores. Para isso, precisa vencer o Iporá. Em caso de empate, o Galo pode até conseguir entrar no G-4, mas para isso precisará também de uma derrota do rival Grêmio Anápolis.

O Iporá, por outro lado, está em busca da primeira vitória nesta Série D. Com uma campanha de um empate e duas derrotas, o Lobo-Guará terá um compromisso difícil diante de um adversário estadual. No Goianão 2022, contudo, o Iporá surpreendeu justamente o Anápolis nas quartas de final, eliminando o Galo e passando para as semifinais.

Caso consiga o resultado positivo, o Iporá pode até terminar a rodada no G-4, mas dependeria dos outros resultados da rodada. De qualquer forma, um triunfo é primordial para que a equipe se recupere na competição.

Por fim, o Grêmio Anápolis deseja manter-se entre os melhores do Grupo 5. Com quatro pontos, a Raposa enfrenta o Costa Rica-MS, imediatamente acima na tabela, com seis unidades. Consequentemente, trata-se de um duelo direto pela zona de classificação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp