Rodney Miranda afirma que “nenhum detento vai vacinar antes dos servidores das forças de segurança do Estado”

Nesta sexta-feira, 05, secretários estaduais de Segurança Pública acionaram o ministro André Mendonça, para repudiar documento emitido pela Saúde federal que prioriza detentos na frente de agentes penitenciários na fila da vacinação. O titular da pasta em Goiás, Rodney Miranda, também se posicionou contra o documento.

O ministro da Justiça, André Mendonça, afirmou que buscará uma solução para a situação junto com o Ministério da Saúde, chefiado por Eduardo Pazuello.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, destacou que fará o possível para que os agentes de segurança pública sejam imunizados o quanto antes. “Isso é um absurdo! Em Goiás, nenhum detento vai se vacinar antes dos servidores das forças de segurança do Estado. Não existe estatística que justifique essa decisão do Ministério da Saúde”, declarou.

No documento, os detentos aparecem na 15ª posição, à frente dos agentes prisionais, que estão na 19ª posição, junto com policiais e bombeiros. “As forças de segurança do Estado estão muito mais expostas que qualquer detento. Faremos o que for possível para que, em Goiás, nossos guerreiros da segurança pública sejam imunizados o quanto antes”, disse Rodney Miranda.

Foto: Reprodução

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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