Rodovia Dom Pedro I é interditada em Valinhos devido a transbordamento do Rio Atibaia

A rodovia Dom Pedro I (SP-065) foi fechada após o rio transbordar e invadir a pista em Valinhos. Um carro ficou ilhado na rodovia, que possui importância como rota para o Litoral Norte de São Paulo e para o Rio de Janeiro a partir do interior de São Paulo. Passageiros precisaram subir no veículo para se proteger durante o alagamento na Rodovia Dom Pedro I.

O tráfego na Rodovia Dom Pedro I foi interrompido nos dois sentidos devido ao transbordamento do Rio Atibaia, que invadiu a via na tarde desta sexta-feira (27) na altura do quilômetro 122, em Valinhos (SP). A concessionária Rota das Bandeiras informou que uma faixa no sentido Campinas está liberada, no entanto, no sentido Jacareí a rodovia está totalmente interditada, sendo necessário desviar por dentro de Valinhos.

Para quem estava em Campinas e desejava seguir pela pista no sentido Jacareí, uma opção era utilizar o anel viário Magalhães Teixeira (SP-083) e seguir em direção a Valinhos no km 9. Dentro de Valinhos, o motorista deveria acessar a rodovia dos Agricultores para retornar à Dom Pedro I. Já no sentido Campinas, o tráfego na pista Norte estava bastante lento e fluía apenas em uma faixa. Uma alternativa era acessar a rodovia dos Agricultores em Valinhos.

A concessionária Rota das Bandeiras estava preparada para o movimento de 1,1 milhão de veículos durante o feriadão de Réveillon, com o horário de pico previsto para a tarde desta sexta-feira. A imagem do rio invadindo a rodovia em Valinhos destacou a situação preocupante, com a necessidade de medidas para garantir a segurança dos motoristas e passageiros na região. O cenário impactou a rotina dos viajantes e exigiu ações rápidas das autoridades e concessionárias responsáveis pela rodovia.

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Prefeito de SP promete trocar 20% da frota por ônibus elétricos nos próximos 4 anos, seguindo plano de metas e investimentos

DE diz que vai trocar 20% da frota para ônibus elétricos nos próximos 4 anos; mesma promessa foi feita na gestão anterior

Segundo o Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, até outubro deste ano, somente 3,19% da frota de ônibus municipais era composta por veículos de matriz energética limpa.

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou neste sábado (28) à GloboNews que vai substituir 20% da frota de ônibus para veículos elétricos nos próximos quatro anos. A mesma promessa já havia sido feita na gestão anterior.

Segundo o Programa de Metas de 2021 a 2024 da Prefeitura de São Paulo, somente 3,19% da frota de ônibus municipais era composta por veículos de matriz energética limpa até outubro deste ano. Ou seja, o emedebista encerrou o primeiro mandato sem cumprir esta promessa.

Atualmente, a capital tem 489 ônibus municipais elétricos, incluindo os trólebus. No fim de novembro, a prefeitura anunciou a compra de mais 1.300 coletivos elétricos a partir de um financiamento de R$ 2,5 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Temos a questão da substituição dos nossos ônibus a diesel. Para você ter uma ideia, aqui em São Paulo, 64% de emissão de dióxido de carbono, que é medido na cidade, são provenientes dos 7 milhões de carros e mais de 1 milhão de motos. Metade disso é proveniente de ônibus. Nós vamos ter R$ 6 bilhões em investimentos para poder fazer essa substituição, temos um plano muito ousado para que nos próximos quatro anos a gente substitua 20% da frota”, disse DE em entrevista ao jornalista André Trigueiro.

DE reconheceu que a substituição total da frota é um objetivo para o longo prazo e de alto custo. A estimativa é a de que seriam necessários R$ 15 bilhões para substituir apenas metade dos ônibus municipais.

Segundo DE, a adoção de ônibus elétricos também contribui para a redução da poluição sonora, pois os veículos são mais silenciosos.

Sete milhões de carros e 1,3 milhão de motos circulam diariamente em São Paulo, sendo uma das fontes de poluição sonora da cidade, de acordo com o prefeito. Contudo, no plano de governo apresentado nas eleições deste ano, DE não apresentou nenhuma ação para combater o problema.

Questionado sobre o tema durante a entrevista, o emedebista mencionou algumas ações que podem contribuir, em sua avaliação, para a redução da poluição sonora, como a Faixa Azul – que funciona como um corredor expresso de motos.

Para enfrentar as mudanças climáticas em São Paulo no próximo mandato, DE ainda disse que vai apostar em algumas medidas como aumentar a área de mata pública de 15% para 26% do território da cidade, inaugurar mais 10 parques, expandir a malha de ciclovias e ciclofaixas de 886 km para mil km, investir em quatro ecoparques para gestão de resíduos sólidos, construir oito novos piscinões, intensificar as campanhas de conscientização sobre reciclagem, e reduzir o tempo de espera para a realização de podas, que atualmente é de cerca de 30 dias.

Aproximadamente 476 mil pessoas moram em áreas de risco na capital paulista, segundo os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Em entrevista, DE admitiu que não vai conseguir zerar a fila.

As áreas de risco são classificadas de 1 a 4, sendo 4 o maior risco. Atualmente, existem 14 mil casas em áreas de risco R4. Segundo o prefeito, a meta é eliminar todas essas casas de áreas de risco máximo.

A prefeitura está investindo R$ 7,6 bilhões em drenagem, canalização de córregos e contenção de encostas para reduzir as áreas de risco. Este investimento é o dobro do que foi feito nos últimos 10 anos, de acordo com o emedebista.

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