Rodovias goianas ficam bloqueados para manutenções; confira

Algumas rodovias goianas passarão por intervenções em trechos específicos durante toda esta semana. A partir desta segunda-feira, 25,  o trânsito em dez pontos no sentido norte-sul da BR-153, 414 e 080 funcionarão no sistema “Pare e Siga”. As intervenção promovidas pela concessionária Ecovias do Araguaia realizará recuperação de pavimento, remendo localizado e ainda  remoção e instalação de defensa metálica.

A recomendação aos motoristas que forem passar por essas rodovias goianas é de atenção e redução de velocidade ao passarem por trechos em obras, apesar de estarem sinalizadas seguindo as normas vigentes da legislação.  As atividades programadas estão sujeitas à alteração em função de necessidades operacionais ou condições climáticas caso haja necessidade de obras emergenciais.

A empresa ganhou a operação de trechos na BR-153 entre Goiás e Tocantins, BR-414 e BR-080, ambas em Goiás. Segundo a Ecovias, a ideia é elevar o padrão das rodovias federais sob sua responsabilidade e trazer mais conforto e segurança aos motoristas que trafegam no norte do estado.

A duplicação da BR-153, entre Anápolis, em Goiás, e Aliança, no Tocantins, deve ser concluída até 2046. A previsão é da própria concessionária, que assumiu o trecho por 35 anos. O contrato foi assinado com a  Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em setembro do ano passado.

Confira a lista de serviços programados, locais e horários previstos:

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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