Rodrigo Maia recebe Temer e ministros na residência oficial da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu o presidente Michel Temerna noite desta terça-feira (18) na residência oficial. O encontro durou cerca de duas horas.

Também compareceram à reunião alguns ministros, entre os quais Mendonça Filho (Educação), Bruno de Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), além do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, o encontro foi sugerido por Temer e o pedido do presidente foi levado a Maia por Mendonça Filho, deputado licenciado do DEM.

Ainda de acordo com a colunista, o objetivo de Temer é desfazer o mal-estar causado após a operação do Palácio do Planalto para dissuadir deputados do PSB de migrarem para o DEM.

Durante esta terça, Temer e Maia participaram de reuniões nas quais tentaram atrair deputados insatisfeitos do PSB para o PMDB e o DEM, respectivamente.

Esses parlamentares, cerca de 10, segundo a líder do partido, Tereza Cristina (MS), apoiam as reformas do governo, mas, como o PSB decidiu fazer oposição a Temer, a postura deles gerou tensão dentro da legenda. Por isso, diz Tereza Cristina, há conversas para eles se filiarem a outras legendas.

As informações são do G1

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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