Rogério Cruz afirma que redução do IPTU afeta trabalho da prefeitura

Rogério Cruz afirma que diminuição do IPTU afetará trabalho da prefeitura

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) comentou nesta sexta-feira (18) sobre a recomendação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) em reajustar o teto da trava do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 10%. Segundo ele, caso os valores sejam diminuídos, isso afetará o cofre da Prefeitura e atrapalhará investimentos.

O prefeito afirma que a recomendação do MP-GO ainda não foi entregue à prefeitura, mas que sua gestão está atenta “É importante lembrar que toda e qualquer decisão que remove ou que mexe com as regras do Código Tributário, afetará todo o trabalho da prefeitura, investimentos em educação, saúde e nas obras. Tudo isso implica. Mas aquilo que for decidido pela Justiça, nós acataremos. Justiça é para ser respeitada, nós trabalhamos de mão dadas”, disse o prefeito.

O reajuste do IPTU tem sido alvo de debates depois da aprovação do novo Código Tributário do Município (CTM). O CTM colocou uma trava de 45% de aumento, fora o valor da inflação do ano de 2021. Entretanto, há relatos de imóveis da capital com aumento superiores. A prefeitura alega que os impostos que fogem da trava aprovada, podem ser revistos, mas é preciso se atentar a atualização cadastral do imóvel.

Obras atrasadas em Goiânia

Entre as principais obras sendo feitas no município, uma das mais esperadas é a entrega do BRT Norte-Sul, que é realizada desde 2015. A previsão de entrega era em maio de 2016, mas até hoje o transporte coletivo não está pronto.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informou a obra do Trecho II do BRT Norte-Sul (do Terminal Recanto do Bosque ao Terminal Isidória), que inclui mudanças na Praça Cívica, está em andamento. Atualmente, foco da operação está (no momento) no Terminal Isidória, que em breve será entregue à rede CMTC/Redemob e também no Viaduto da Perimetral, que está em fase final da pavimentação. A previsão agora é para ser entregue em julho de 2022.

Já as obras na Praça Cívica estão 75% concluídas. A previsão é de que a obra esteja concluída no final do mês que vem (março). Depois de concluída, a próxima etapa consiste na construção das estações de embarque e desembarque.

A Seinfra informou também que o Trecho I foi paralisado por desistência contratual no final de 2021, e será resolvido com uma nova licitação. O trecho corresponde a 5,1 km de extensão, localizado entre os terminais Cruzeiro e Isidória.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos